Para estimular a interatividade entre o poder público e a sociedade, o Portal do Governo do Maranhão vem realizando uma série de enquetes sobre questões relativas ao nosso estado. A última enquete elegeu com mais de 1.100 votos a música “Dança do Jeguerê”, da Banda do Jegue Folia, como a que melhor representa o nosso carnaval.
O portal agora quer a opinião dos internautas para saber em qual segmento São Luís mais se destacou em 400 anos, se foi na gastronomia, na cultura, na arquitetura ou na literatura.
Conheça um pouco de cada um dos segmentos
Gastronomia
A culinária ludoviscense é influenciada pelas culturas francesa, portuguesa, holandesa, indígena e africana, com maior predominância dos temperos de Portugal e das tribos indígenas maranhenses.
O arroz e a farinha de mandioca são dois dos ingredientes mais utilizados. Ainda assim, o maior destaque da gastronomia de São Luís são os pratos feitos com frutos do mar, como peixada, tortas, caldeirada, vatapá, caruru e cuxá. Os caranguejos, peixes d camarões são disputados em restaurantes e bares à beira-mar.
A cozinha regional oferece ainda carne-de-sol com pirão de leite e manteiga de garrafa, além de uma grande variedade de doces, mingaus, beijus, cuscuz e bolos, inclusive os não-doces.
Cultura
Em 400 anos de existência, São Luís recebeu a influencia de uma grande diversidade de culturas. Elementos indígenas, europeus e africanos influenciaram a cultura local.
Nas festividades juninas, o destaque vai para os Sotaques de Matraca (ou Ilha) e de Orquestra. Sem contar que ainda existem grupos de Sotaque de Zabumba e da Baixada. Como danças típicas destacam-se ainda o Tambor de Crioula, o Cacuriá e o Tambor de Mina. Já no carnaval, a casinha da roça e os blocos tradicionais e alternativos dão o tom à festa.
Na música popular destacam-se nomes como Alcione, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Chico Maranhão, Papete, César Teixeira, Alê Muniz, Luciana Simões, entre muitos outros, artistas com trabalhos reconhecidos nacionalmente. São do estado grandes nomes das artes e do cinema, como Newton Sá, Joãozinho Ribeiro, Murilo Santos, Francisco Colombo, Ambrósio Amorim, Ciro Falcão, etc.
Arquitetura
O patrimônio arquitetônico de São Luís destaca-se pela uniformidade, pela beleza simples e regular das casas que constituem seu Centro Histórico. Construídos pelos senhores que comandavam a produção de algodão na região, os solares e sobrados são marcas vivas do apogeu econômico da cidade.
O Centro Histórico compreende uma área de 220 hectares de extensão. Cerca de 2.500 imóveis foram tombados pelo Patrimônio Histórico Estadual, e 1.000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Parte desse sítio foi declarado Patrimônio Mundial em 1997, por seu conjunto arquitetônico colonial português.
Neste conjunto merecem destaque os Palácios dos Leões e de La Ravardiére, a Catedral de São Luís, o Palácio Episcopal, o Convento das Mercês, a Casa das Tulhas, as igrejas do Rosário e do Desterro, a Casa das Minas, das Fontes e das Pedras e o Teatro Artur Azevedo.
Literatura
Não foi à toa que São Luís ganhou o epíteto “Atenas Brasileira”. A cidade foi e ainda é berço de vários poetas, romancistas e teatrólogos.
Grandes nomes da literatura brasileira nasceram e retrataram a ilha em suas estórias. Destacam-se os irmãos Arthur e Aluísio Azevedo (o primeiro é um dos principais nomes da história do teatro realista no Brasil, enquanto o segundo foi o precursor do romance naturalista no país, com “O mulato”), Graça Aranha (escritor pré-modernista e um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922), Ferreira Gullar (poeta pós-modernista e crítico de arte) Josué Montello (escreveu o clássico “Tambores de São Luís”), o poeta Nauro Machado (autor de sonetos concretistas), além de Odorico Mendes, João Lisboa, Gonçalves Dias, Bandeira Tribuzi, Sotero dos Reis, Sousândrade, Gentil Braga, entre outros.
Acesse o site www.ma.gov.br e dê sua opinião.
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