do Portal da Cidadania
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), participa nesta quarta-feira (24) de Seminário sobre os Assassinatos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), no plenário 9 da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
O diretor de Promoção dos Direitos Humanos da SDH, Erasto Fortes Mendonça, participa da mesa de abertura, a partir das 13h30. Promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, a pedido da frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, o seminário discutirá o aumento dos assassinatos e da violência homofóbica sofridos por este segmento da população.
De acordo com o relatório anual do Grupo Gay da Bahia (GGB), no ano passado (2009), 198 homossexuais foram assassinados no Brasil. São nove casos a mais do que os registrados em 2008 (189 mortes) e um aumento de 61% em relação a 2007 (122 mortes). E dados sistematizados até 15 de novembro, revelam que em 2010 já são 190 assassinatos de LGBT.
O recrudescimento recente de uma onda de violência homofóbica. Nesse sentido, o evento terá a participação de Douglas Marques, de 19 anos, baleado na barriga no dia 14 deste mês, no parque Garota de Ipanema, no Arpoador, após a 15ª Parada LGBT do Rio de Janeiro (RJ); e de Angélica Vidal Ivo, mãe de Alexandre Ivo, jovem de 14 anos assassinado em São Gonçalo (RJ) em 23 de junho deste ano.
O seminário conta com o apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR); do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids); e do Ministério da Saúde (MS), por meio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Departamento de Apoio à Gestão Participativa, e da Área Técnica de Saúde da Mulher.
Bullying Homofóbico - A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal realiza nesta 4ª feira (24), a partir das 9h30, audiência pública para debater o bullying homofóbico no ambiente escolar.
O bullying homofóbico é entendido como um conjunto de atitudes agressivas verbais, físicas ou psicológicas, intencionais e repetitivas, exercidas por um ou mais indivíduos, sem motivação evidente, que objetivam intimidar ou agredir outra pessoa sem a possibilidade de defesa.
Essa prática tem se tornado um problema, causando a evasão escolar, isolamento social, sentimento de rejeição e humilhação aos alunos.
O objetivo da audiência pública é contribuir para o desenvolvimento de políticas educacionais voltadas para a promoção da cultura e do respeito às diferenças. Além de difundir informações que comprovam a necessidade de atitudes mais eficazes no enfrentamento a essa prática, e na conscientização acerca da temática.
Participam da audiência pública: militantes do movimento LGBT, especialistas em educação e representantes do governo.
Fonte: SDH/PR
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