O presidente em exercício do partido, Remi Ribeiro, encaminhou ontem nota de esclarecimento a O Imparcial sobre a suposta compra de delegados do PT denunciada por Veja. “Os fatos narrados pela imprensa local na semana passada demonstram quem realmente se dá a esse tipo de prática. Vê-se, por exemplo, o caso da nomeação da irmã do delegado Francivaldo Coelho, Mary Lúcia Coelho, no gabinete do deputado Rubens Júnior, do PCdoB. A nomeação dela é do último dia 20 e a matéria da Veja circulou exatamente 3 dias depois. Pode até não ter sido uma moeda de troca, mas, convenhamos, aí residem mais evidências do que no disse-me-disse no qual a revista se fundamentou”, diz a nota.
Veja a íntegra abaixo:
Nota – PMDB
“Senhor diretor,
Ao tomar conhecimento da denúncia da Veja me dispus a dar o meu posicionamento quanto ao que foi relatado sobre uma suposta negociação de aliança do PMDB com o PT no Maranhão. Posso afirmar que nunca aceitei e jamais concordaria com tal postura, com uma tática que tanto se luta para acabar no Maranhão. Lamento profundamente e condeno condutas como essa.
Diante dos fatos narrados na última edição da Veja, repercutidos por O IMPARCIAL e JORNAL PEQUENO, não posso permitir que prevaleça, mais uma vez, a política do ódio, do rancor, da falta de respeito. O Maranhão já foi muito prejudicado por isso. As acusações, sem nenhuma prova, provocaram a minha profunda indignação não apenas como presidente do diretório regional, em exercício, do PMDB do Maranhão, mas como cidadão, pois entendo que qualquer veículo de comunicação deve, minimamente, zelar pela verdade, pela comprovação da informação. Percebo que houve exatamente o contrário disso – o que devo considerar ainda mais grave por se tratar de uma revista que diz ser a mais importante do país.
Os fatos narrados pela imprensa local na semana passada demonstram quem realmente se dá a esse tipo de prática. Vê-se, por exemplo, o caso da nomeação da irmã do delegado Francivaldo Coelho, Mary Lúcia Coelho, no gabinete do deputado Rubens Júnior, do PCdoB. A nomeação dela é do último dia 20 e a matéria da Veja circulou exatamente 3 dias depois. Pode até não ter sido uma moeda de troca, mas, convenhamos, aí residem mais evidências do que no disse-me-disse no qual a revista se fundamentou.
Quanto à aliança do PMDB com o PT, encaro de forma natural. O acordo com o PT não é um acordo isolado, estadual. É um acordo nacional, como está ocorrendo em Minas Gerais. Dessa forma, acredito que não há a necessidade de nenhum tipo de convencimento, muito menos da forma como foi irresponsavelmente sugerida na reportagem.
Gostaria de ter desmentido junto com a reportagem que foi publicada, mas, no entanto, não fui procurado. Faço isso agora, na certeza de que será publicado para total esclarecimento dos fatos.
Remi Ribeiro
Presidente do Diretório Regional do PMDB-MA, em exercício
São Luís, 28 de maio de 2010.
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Bem, eu achei que o PMDB-MA demorou a se pronunciar sobre esse caso da Veja. Mas antes tarde do que nunca, não é?
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