O escritor e roteirista José Louzeiro será o patrono da quarta edição da Feira do Livro este ano. A indicação veio de parceiros e foi referendada
pela Academia Maranhense de Letras (AML). O maior evento literário de São Luís acontecerá no período de 12 a 21 de novembro.
Desde o encerramento da 3ª Feira do Livro, no ano passado, a Fundação Municipal de Cultura (Func) vem trabalhando na produção da 4ª edição para este ano. Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), a Associação de Livreiros do Maranhão (ALEM), a Academia Maranhense de Letras, a Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e o Serviço Social do Comércio (Sesc), uma série de reuniões está sendo realizada com o objetivo de construir uma feira que atenda todas as demandas da população de São Luís.
Ao ser comunicado da escolha, Louzeiro demonstrou-se emocionado pela homenagem, aceitou o convite e já está se envolvendo no processo de
elaboração da quarta edição da Feira, ajudando a desenvolver a temática para o encontro.
Não é a primeira vez que a Feira do Livro presta homenagem a José Louzeiro. No ano passado, ele esteve presente na Maria Aragão como um dos homenageados do evento, participando do Café Literário.
O homenageado
Louzeiro também “emprestou” o nome para um dos stands da Feira, o auditório José Louzeiro, palco de lançamentos de livros e palestras.
José de Jesus Louzeiro nasceu em setembro de 1932, em São Luís do Maranhão, e, logo aos 16 anos, já iniciava no jornalismo em “O Imparcial”. Anos depois, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde acumulou experiências em diversos meios da imprensa escrita como a “Revista da Semana” e “O Jornal”, da cadeia dos Diários Associados. Ainda no Rio, passou pelas redações da “Revista da Semana”, “Manchete”, “Diário Carioca”, “Última Hora”, “Correio da Manhã” (no Rio) e, em São Paulo, pela “Folha” e o “Diário do Grande ABC”.
A estreia na literatura aconteceu em 1958 com o volume de contos intitulado “Depois da Luta”. Entre os livros mais conhecidos de José Louzeiro estão a “Infância dos Mortos, argumento do filme Pixote”; “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia” (título homônimo no cinema); “Aracelli, Meu Amor”; “Em Carne Viva”, lembrando o drama de Zuzu Angel e de seu filho Stuart Angel, morto na tortura, na década de 60
Entre os infanto-juvenis estão “A Gang do Beijo”, “Praça das Dores” (um remember dos meninos assassinados na Candelária, em 1993), “A Hora do Morcego” (Ritinha Temporal) e “Gugu Mania”. No total, Louzeiro tem mais de 50 livros publicados.
O primeiro trabalho em cinema foi em 1976, como co-roteirista do filme “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia”. Depois disso, já assinou como
roteirista no cinema mais de dez filmes, dos quais pelo menos quatro se tornaram populares: o próprio “Lúcio Flávio, o Passsageiro da Agonia”;
“Pixote”; “O Caso Cláudia” e “O Homem da Capa Preta”.
Fonte: Prefeitura de São Luís
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