do Blog do Décio
Após o debate de ontem os candidatos Flávio Dino (PCdoB) e Roseana Sarney (PMDB) se cumprimentaram. Trocaram beijinhos. O comunista , inclusive, insistiu num segundo beijo. “É porque eu e ele nos damos muito bem”, disse ela, após o programa diante da provocação dos repórteres.
O comunista parece ter se arrependido de ter chamado a governadora de “onça” durante comício em São Domingos. Flávio Dino e Roseana são amigos. Antes da eleição até correligionários. Logo no início da campanha ela queria ele como um dos seus candidatos ao Senado. Ele preferiu esticar a corda e acabou saindo candidato ao governo.
As brigas e ataques são coisas de campanha. Para quem não lembra: em 2008 o deputado Raimundo Cutrim (DEM) era o candidato oficial do grupo Sarney à Prefeitura de São Luís.
Certa vez ele foi conversar com Roseana em sua residência no Calhau e por lá encontrou Flávio Dino, também candidato. Não prestou. Cutrim ficou uma arara e por pouco não rompeu com o grupo. Chegou a ameaçar abandonar a candidatura.
O então candidato João Castelo (PSDB) aproveitou para explorar o fato. O deputado, obviamente, negou. Como também negou o pedido que o senador José Sarney fez a Lula para gravar uma declaração em seu favor (reveja).
Por isso, quando ouço Flávio Dino falar em “oligarquia”, começo a pensar: há mais mistérios entre o céu e a terra, do que toda a nossa vã filosofia possa imaginar. Clique e veja a cena após o debate:
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