A coligação partidária nacional, as alianças nos Estados, a inexistência de crise na campanha, um programa de governo que contempla as principais aspirações dos brasileiros e a chapa completa com um candidato a vice fazem-me partilhar as mesmas certezas do presidente Lula quanto às possibilidades – “totais ou quase absoluta”, disse ele – de vitória da candidatura Dilma Roussseff (governo-PT-partidos aliados) a presidente da República.
Da mesma forma que o presidente da República, julgo mais do que sensata a advertência de que não se pode nem se deve subir em salto alto em função das sondagens eleitorais – sempre o retrato de um momento – colocarem hoje Dilma na frente do candidato conservador ao Planalto.
Por programarmos, seguirmos e termos a determinação de fazer uma campanha ética e limpa, não podemos aceitar o jogo sujo e rasteiro que a oposição conduz nessa campanha. “Esperamos que os adversários façam uma campanha de alto nível. E que não façam o jogo rasteiro, inventando dossiê todo dia. Estamos calejados”, disse o presidente Lula na convenção homologatória da candidatura presidencial de Dilma (leia nota acima ).
Aí, meus amigos, eu, vocês, nós todos temos de acompanhar todos os dias, aguçar nossa capacidade e discernimento, porque a imprensa não o fará, nem ajudará nesse julgamento. Pelo contrário, dará abrigo a todas as manobras, manipulações e factóides da oposição, quando não os cria ela mesma, sem no entanto, nesse caso, ter a dignidade de assumir.
Daí a outra advertência do presidente Lula na convenção: “É importante a gente começar a ficar esperto e a ver o tratamento que vai ser dado (a Dilma). Quando se trata de campanha, é preciso que a imprensa seja neutra ou, no mínimo, diga que tem candidato. Aí nós vamos mudar de canal para ver o canal da nossa candidata, não o canal do candidato deles.”
(Zé Dirceu)
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