Há um ano, em 16 de abril de 2009, o Tribunal Superior Eleitoral decidia, em sessão histórica, cassar o mandato do então governador Jackson Lago (PDT) – acusado de corrupção eleitoral nas eleições de 2006 – e empossar a segunda colocada naquela eleição, Roseana Sarney (PMDB), considerada pelo tribunal a legítima vitoriosa.
Na época, Jackson era tido como um mártir por oposicionistas e pseudo-oposicionistas pendurados em seu governo, considerado um dos mais corruptos da história do Maranhão.
O tempo passou, a história mudou, o Maranhão se modernizou, a oposição rachou e Jackson se isolou. Hoje, o ex-governador não consegue reunir em torno de si nem as legendas consideradas historicamente como linhas auxiliares dos interesses do pedetista.
Patrono daquela “festa corruptora” de 2006, José Reinaldo Tavares (PSB) hoje nem quer ouvir falar do ex-protegido. O PT, que tinha o pedetista como ídolo, também procurou novos caminhos. PPS e PSDB já anunciaram interesse em ter candidato próprio ao governo.
Nem no PDT Jackson Lago é mais unanimidade. Exemplo disto é o silêncio de gente como Julião Amin, Júlio França e Ivaldo Rodrigues – únicos pedetistas com cargos de visibilidade pública. Nenhum deles se manifestou contra as declarações da deputada Gardeninha Castelo (PSDB) contra a candidatura de Jackson.
Simplesmente porque eles estão amarrados por Gardeninha.
É assim, de forma melancólica, que Jackson Lago vai passar o primeiro ano daquilo que ele chama de golpe.
Sozinho e esquecido…
Reproduzido da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
Leia também o post E Jackson Lago acabou sozinho…
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Mas esse só poderia ser o final de Jackson... Ele falou tanto que ia mudar o Maranhão e quando teve a oportunidade, não fez NADA! O Maranhão está bem melhor com Roseana.
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