FONTE: Odisseu/Tic Brasil Educação
No Brasil, não existe indicadores sobre o impacto das tecnologias na educação, mas o país tem investido nas escolas, nos estudantes e na formação de professores. Foi o que disse o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, em sua palestra na conferência promovida pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O secretário destacou o Proinfo, programa do MEC para promover o uso pedagógico das TICs nas escolas públicas de todo o Brasil. Também destacou a expansão da banda larga na rede pública de ensino e o programa UCA (Um Computador por Aluno).
O secretário iniciou as discussões falando sobre o atual cenário das TICs nas escolas públicas brasileiras “Não se trata de colocar infraestrutura por colocar, de capacitar as pessoas por capacitar ou de aplicar um milhão de reais em três anos, apenas por aplicar.
Neste sentido, temos três questões principais. A primeira é a obrigação de alfabetizar digitalmente a população de classe social menos favorecida, que ainda não tem acesso à informação. A outra questão diz respeito a promover novas estratégias pedagógicas em sala de aula. E por fim, dentro deste contexto, devemos estimular a autonomia dos estudantes na busca do conhecimento”, disse Bielschowsky, ressaltando a importância de integrar estas ações.
Proinfo
Bielschowsky destacou o número de estudantes atendidos pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado), criado há dez anos, que atende 18,4 milhões de estudantes de escolas públicas em todo país e deve chegar aos 30 milhões até o fim do ano. “É fundamental prover nossas escolas com laboratórios de informática, e, neste momento, estamos entregando 30 mil laboratórios no Brasil inteiro. Em julho, completaremos 73 mil escolas públicas equipadas, isso representa mais de 90% da população escolar brasileira. Não limitamos o número de laboratórios, isso depende da quantidade de alunos em cada escola”.
Banda Larga
Dinamizar o processo de ensino e aprendizagem nas escolas passa por ter banda larga nas escolas, segundo a opinião do representante do MEC. “A banda larga é importante, principalmente, para alunos rurais, que estão presos em uma realidade local. Dois anos atrás isso era um gargalo que angustiava o Governo Federal, mas que, agora, estamos fazendo um grande esforço neste sentido em conjunto com os ministérios das Telecomunicações e do Planejamento”, explicou.
O secretário contou que para este esforço o governo fez acordo com as operadoras de telefonia fixa, no contexto do Programa Nacional de Banda Larga nas Escolas. O acordo firmado diz que as operadoras devem implantar banda larga nas escolas indicadas pelo Ministério da Educação, sem nenhum custo para os cofres públicos, como contrapartida pelos serviços que exploram comercialmente no país. “Este é um case de sucesso de parceria, pois, hoje, estamos com 45 mil escolas públicas urbanas conectadas em menos de um ano e meio. Nem no melhor cenário imaginávamos atingir este número tão rápido”.
Capacitação do professor
Outro destaque da fala de Carlos Bielschowsky foi com relação à capacitação dos professores para o trabalho com as TICs em sala de aula. Em 2009, 332 mil professores foram capacitados. Até o fim deste ano, 303 mil terão participado de cursos de formação. Em outro programa, o Aluno Integrado, 75 mil estudantes acima de 15 anos serão formados para atuar como monitores nos laboratórios de informática das escolas. “Não basta levar tecnologia às salas de aula, é preciso capacitar os professores, caso contrário o processo não anda”, frisou. “E ainda temos o desafio de encontrar gente para capacitar gente”, completou. Segundo informou o secretário, o MEC possui duas ações de capacitações, sendo uma voltada mais para a liderança. Trata-se de três cursos de especialização de 360 horas, que está capacitando cerca de 40 mil professores em uma pós graduação latu sensu em TIC. A segunda ação envolve 340 mil professores sendo capacitados para o uso da tecnologia da informação e comunicação. “A lógica destes cursos é oferecer aos docentes uma cultura digital”, explicou. Ele listou também o Portal do Professor, página que disponibiliza aos docentes uma ferramenta de criação e manutenção de sites, voltado à atividade acadêmica. Além disso, o site disponibiliza o material fornecido pela TV Escola, que contém 11 horas de programação diária não repetida destinada a quem trata de educação.
Portal do Aluno
Ainda no contexto de implementar a cultura digital na área educacional, o secretário de Educação a Distância informou que o MEC lançará, nas próximas semanas, o Portal do Aluno, uma das ações da pasta, no contexto do Proinfo. Destinado a alunos a partir de 12 anos, o site será conectado ao Portal do Professor. Neste, o internauta pode criar o roteiro de suas aulas com o uso de ferramentas multimídias. No portal do aluno, haverá acesso a uma série de objetos educacionais. “Foram criados instrumentos para atrair os internautas, como uma comunidade virtual ao moldes do Orkut. Será uma nova ferramenta que facilitará a comunicação entre o professor e o aluno. O portal precisa ter a cara do aluno. Queremos que ele goste. Ele poderá trazer os jornais e sites que mais utiliza para dentro do seu portal”, concluiu o secretário, dizendo que é preciso fazer uma avaliação qualitativa do uso pedagógico das TICs no Brasil.
FONTE: Odisseu/Tic Brasil Educação
No Brasil, não existe indicadores sobre o impacto das tecnologias na educação, mas o país tem investido nas escolas, nos estudantes e na formação de professores. Foi o que disse o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, em sua palestra na conferência promovida pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O secretário destacou o Proinfo, programa do MEC para promover o uso pedagógico das TICs nas escolas públicas de todo o Brasil. Também destacou a expansão da banda larga na rede pública de ensino e o programa UCA (Um Computador por Aluno).
O secretário iniciou as discussões falando sobre o atual cenário das TICs nas escolas públicas brasileiras “Não se trata de colocar infraestrutura por colocar, de capacitar as pessoas por capacitar ou de aplicar um milhão de reais em três anos, apenas por aplicar.
Neste sentido, temos três questões principais. A primeira é a obrigação de alfabetizar digitalmente a população de classe social menos favorecida, que ainda não tem acesso à informação. A outra questão diz respeito a promover novas estratégias pedagógicas em sala de aula. E por fim, dentro deste contexto, devemos estimular a autonomia dos estudantes na busca do conhecimento”, disse Bielschowsky, ressaltando a importância de integrar estas ações.
Proinfo
Bielschowsky destacou o número de estudantes atendidos pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado), criado há dez anos, que atende 18,4 milhões de estudantes de escolas públicas em todo país e deve chegar aos 30 milhões até o fim do ano. “É fundamental prover nossas escolas com laboratórios de informática, e, neste momento, estamos entregando 30 mil laboratórios no Brasil inteiro. Em julho, completaremos 73 mil escolas públicas equipadas, isso representa mais de 90% da população escolar brasileira. Não limitamos o número de laboratórios, isso depende da quantidade de alunos em cada escola”.
Banda Larga
Dinamizar o processo de ensino e aprendizagem nas escolas passa por ter banda larga nas escolas, segundo a opinião do representante do MEC. “A banda larga é importante, principalmente, para alunos rurais, que estão presos em uma realidade local. Dois anos atrás isso era um gargalo que angustiava o Governo Federal, mas que, agora, estamos fazendo um grande esforço neste sentido em conjunto com os ministérios das Telecomunicações e do Planejamento”, explicou.
O secretário contou que para este esforço o governo fez acordo com as operadoras de telefonia fixa, no contexto do Programa Nacional de Banda Larga nas Escolas. O acordo firmado diz que as operadoras devem implantar banda larga nas escolas indicadas pelo Ministério da Educação, sem nenhum custo para os cofres públicos, como contrapartida pelos serviços que exploram comercialmente no país. “Este é um case de sucesso de parceria, pois, hoje, estamos com 45 mil escolas públicas urbanas conectadas em menos de um ano e meio. Nem no melhor cenário imaginávamos atingir este número tão rápido”.
Capacitação do professor
Outro destaque da fala de Carlos Bielschowsky foi com relação à capacitação dos professores para o trabalho com as TICs em sala de aula. Em 2009, 332 mil professores foram capacitados. Até o fim deste ano, 303 mil terão participado de cursos de formação. Em outro programa, o Aluno Integrado, 75 mil estudantes acima de 15 anos serão formados para atuar como monitores nos laboratórios de informática das escolas. “Não basta levar tecnologia às salas de aula, é preciso capacitar os professores, caso contrário o processo não anda”, frisou. “E ainda temos o desafio de encontrar gente para capacitar gente”, completou. Segundo informou o secretário, o MEC possui duas ações de capacitações, sendo uma voltada mais para a liderança. Trata-se de três cursos de especialização de 360 horas, que está capacitando cerca de 40 mil professores em uma pós graduação latu sensu em TIC. A segunda ação envolve 340 mil professores sendo capacitados para o uso da tecnologia da informação e comunicação. “A lógica destes cursos é oferecer aos docentes uma cultura digital”, explicou. Ele listou também o Portal do Professor, página que disponibiliza aos docentes uma ferramenta de criação e manutenção de sites, voltado à atividade acadêmica. Além disso, o site disponibiliza o material fornecido pela TV Escola, que contém 11 horas de programação diária não repetida destinada a quem trata de educação.
Portal do Aluno
Ainda no contexto de implementar a cultura digital na área educacional, o secretário de Educação a Distância informou que o MEC lançará, nas próximas semanas, o Portal do Aluno, uma das ações da pasta, no contexto do Proinfo. Destinado a alunos a partir de 12 anos, o site será conectado ao Portal do Professor. Neste, o internauta pode criar o roteiro de suas aulas com o uso de ferramentas multimídias. No portal do aluno, haverá acesso a uma série de objetos educacionais. “Foram criados instrumentos para atrair os internautas, como uma comunidade virtual ao moldes do Orkut. Será uma nova ferramenta que facilitará a comunicação entre o professor e o aluno. O portal precisa ter a cara do aluno. Queremos que ele goste. Ele poderá trazer os jornais e sites que mais utiliza para dentro do seu portal”, concluiu o secretário, dizendo que é preciso fazer uma avaliação qualitativa do uso pedagógico das TICs no Brasil.
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