Ministério Público Federal do Maranhão (MPF-MA) cobra há 06 anos a construção de um posto de fiscalização indígena na Terra Indígena Araribóia
Por Wilson Lima, do iG :
O Ministério Público Federal do Maranhão (MPF-MA) ingressou há quase seis anos com uma ação civil pública contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) exigindo a construção de um posto de fiscalização indígena na Terra Indígena Araribóia,distante 469 quilômetros de São Luís, onde uma criança Awá-Guajá de 8 anos supostamente teria sido executada e queimada por
madeireiros em outubro de 2011.
A ação foi impetrada pela procuradora Carolina da Hora Mesquita Hörn em 23 de janeiro de 2006. Apenas quatro anos depois houve uma decisão da Justiça Federal do Maranhão que deferiu o pedido e obrigou a Funai a instalar um posto na reserva. A Funai, no entanto, recorreu alegando falta de pessoal e agora a ação, prestes a completar seis anos de vida, tramita no Tribunal Regional Federal (TRF) em Brasília, sem prazo para ser julgada.
Segundo a procuradora Carolina da Hora Hörn, na ação civil pública, “a posse da terra, pelos indígenas, não lhes é conferida apenas sob o aspecto da moradia, do estabelecimento em determinada região” e a intervenção de madeireiros tem sido nociva ao modo de vida tradicional dos indígenas na região. “Houve assim, um abalo imaterial na vida dessas comunidades, decorrentes da invasão e depredação da floresta existente em suas terras”, aponta
Reserva indigena Araribóia foi invadida por madeireiros
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