Amigos lamentam morte de jovem na Ponte José Sarney
Foto: Divulgação
Sete dias. Sete dias foram suficientes pra conhecer Fernando Fernandes, filho único, de 19 anos, um rapaz cheio de vida, juventude a flor-da-pele, sorriso largo, carismático, sonhador, amoroso. Um futuro lindo e promissor – futuro jornalista. Um rapaz que cativou muitos amigos maranhenses em uma semana de convivência feliz. Adorava perguntar, queria saber todos os detalhes de nossa cidade e, de fato, soube.
Mas também sete dias nos separam desse mesmo rapaz, desse mesmo sorriso. E o que nos parecia certo – sua presença – toma forma de um pesadelo interminável. Não admitimos perder tão precocemente esse nosso amigo tão querido. Não dessa forma. Não desse jeito. Sem despedidas, sem abraços.
A todo o momento, nos pegamos comparando uma semana de convivência tão curta, mas tão feliz, com sete dias de angústia e sofrimento em busca de respostas. Sentindo de forma dolorosa o sabor amargo de uma saudade sem fim.
Não conseguimos nem podemos deixar esquecer-se das circunstâncias que levaram nosso amigo embora. Fernando Fernandes, como todo e bom turista, andava em busca de conhecimento da cidade que visitava e que adorou desde o primeiro contato. Não sem informações adicionais: – avisamos do perigo que seria andar falando ao celular ou twittar pelo aparelho quando dentro de ônibus e fora. Sim, ele andava de ônibus como qualquer bom turista.
Mas por que não caminhar? Sentir o ar de São Luís? Ter contato com seus habitantes? Afinal, assim o conhecemos. E assim ele faria, como o fez. No fatídico fim de tarde do dia 23/01, ele decidiu que seria interessante conhecer a pés o centro de São Luís, porém na metade da caminhada, ainda na Ponte José Sarney/São Francisco ladrões (seus algozes) lhe abordaram em busca de bugigangas, pelo prazer do ter materiais de forma fácil e fútil. Seres humanos(?) que veneram a ganância, a inveja, a preguiça… Pessoas(?) que não conhecem o real valor da vida.
Os ladrões (assassinos), na ânsia de fugir do local do crime, que deu errado, empurraram o nosso amigo de encontro à pista de rolagem da Ponte, causando um acidente fatal que ceifou sua vida em segundos, seu bem mais precioso, deixando intactos seus pertences (celular, iPod, colar, tênis de marca).
Populares na volta do trabalho, horário de pico, rush, serviram de testemunhas para o ocorrido. Nada averiguado oficialmente. A causa mortis: Politraumatismo. Nada registrado a cerca do crime, um mero acidente de trânsito?
De que forma podemos assimilar tudo o que tem acontecido com nossa sociedade? É necessário que as tragédias precisem acontecer no seio de nossa família pra que tenhamos força de tentar lutar contra toda essa barbárie? Quantos filhos devem morrer pra que tomemos nossa decisão? Basta! Fernando Fernandes, assim como tantos outros, pode nem sequer entrar para as estatísticas por conta das desordens burocráticas administrativas. Nesse momento, exigimos justiça. Cada um é responsável pelos atos cometidos: insanos ou não.
Queremos que Fernando Fernandes tenha o descanso eterno e merecido diante da punição de seus assassinos. Assim, nesta corrente de apoio àquela família e com a ajuda indispensável de policiais e da justiça já temos algumas denúncias a respeito dos assassinos. Caso você tenha novas informações que possam ajudar a elucidar o caso entre em contato com a Central do Disque Denúncias 3223 5800 (você não será identificado). Conte-nos sua informação e indique o Protocolo do caso: 1138.1.2012. Agradecemos sua boa vontade e amor ao próximo.
Não podemos esquecer que quando temos tudo, nada parece ter valor, mas se nesse caso, perdemos algo, é que damos importância ao que acabamos de perder. Isto é essência humana.
por Wellington Rabello
Se a Policia se preocupasse mais com o bem estar das pessoas,e fizesse rondas constantes na cidade,ao invés de ficar fazendo blitz desnecessária,Deus sabe com qual intuito,e prestasse realmente atenção a população,crimes,como esse e muitos outros seriam facilmente evitados,não se vê patrulhamentos em ruas e avenidas,policia,?eu que moro do lado do quartel,só vejo de passagem,quando se assiste esses programas policiais,é só o que vemos,aviões presos em boca de fumo,e bobagens,prender ladrão que mata pra roubar,não tem quem suporte mais o descaso da policia,esses criminosos mataram o Jovem na ponte,pura e simplesmente,pra garantir que nesse dia seu desejo de se drogar seria saciado.Se a policia tem culpa?não,ninguém tem,mas,a cidade devia ser mais bem policiada,afinal,é tão pequena,temos tantos Homens nas forças.Então porque essa ausência de policiamento?fica a pergunta.
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