do Blog do Raimundo Garrone
Um erro médico quase leva o delegado da Polícia Federal, Pedro Meireles, à morte na madrugada de 13 de dezembro quando procurou o hospital UDI, sentindo dores e vomitando.
O médico de plantão diagnosticou sem realizar nenhum exame uma intolerância alimentar e receitou remédios para o estômago, enjôo e analgésico que foram ministrados com soro, até às 8 horas da manhã, quando recebeu alta, mesmo reclamando que as dores continuavam.
Recebeu como resposta do “doutor” que as dores iriam passar quando os remédios fizessem efeito, e que ele poderia ir descansar.
Ao chegar em casa as dores continuaram cada vez mais intensas, o que o levou a telefonar para a namorada, estudante do 4º período de medicina, que pelo telefone, vejam bem, pelo telefone, diagnosticou apendicite depois que ele apalpou a área que sentia dor.
Foi a sua salvação, pois de imediato se dirigiu para o Hospital São Domingos, onde exames confirmaram o diagnóstico da estudante, e em estado bastante avançado, já sob o risco de infecção generalizada.
O caso é grave, pois caso Meireles tivesse seguido os conselhos do médico da UDI, teria perdido a vida em um problema considerado simples de diagnosticar, ao ponto que uma estudante do 4º período o fez pelo telefone.
A sociedade maranhense não pode ficar exposta à profissionais sem competência e deve exigir uma ação mais eficaz do Conselho Regional de Medicina, pois são cada vez mais constantes diagnósticos que colocam em risco a vida de quem procura atendimento médico no Maranhão, ainda mais nos serviços de urgência.
Situações como essa colocam em descrédito toda uma categoria, por um erro primário que quase leva uma pessoa à morte.
Se Pedro Meireles seguisse as ordens do médico da UDI e descansasse até que os remédios prescritos fizessem efeito, o seu descanso seria eterno.
"
Comentários
Postar um comentário
Comentando os Fatos, uma nova forma de divulgar conteúdo com credibilidade. Nosso compromisso é divulgar informações diferenciadas, com checagem, apuração e seriedade.
Aqui oferecemos aquele algo mais que ainda não foi dito, ou mostrado.