O delegado Edmar Gomes Cavalcanti, da regional de Barra do Corda, foi baleado por índios quando tentava passar pela Reserva Canabrava, localizada na BR-226 (entre as cidades de Grajaú e Barra do Corda). O crime aconteceu neste domingo (07).
O delegado estava em uma motocicleta se deslocando para Grajaú quando foi abordado pelos indígenas que armados com facões, obrigaram o delegado a abandonar o veículo e começaram a agredi-lo. Na confusão, os indígenas acabaram decepando um dos dedos do delgado.
Foi então que o delegado Edmar Gomes Cavalcanti conseguiu pegar sua arma e reagir. De acordo com as primeiras informações, cerca de cinco índios foram baleados pelo policial. No entanto, após atirar contra o grupo inicial que havia feito a abordagem, o delegado foi surpreendido por mais índios. Este segundo grupo estava armado com espingardas.
Houve troca de tiros entre o delegado e os indígenas. O confronto terminou com o delegado sendo baleado no peito. Ele foi socorrido e levado, a princípio, para a cidade de Grajaú, em estado grave. Mas devido à gravidade dos ferimentos, o delegado foi transferido para a cidade de Imperatriz. Alguns índios também estão em estado grave.
Quando o repórter Domingos Ribeiro da Rádio Mirante AM trouxe, em primeira mão, as informações acima citadas, poderia se imaginar que se tratava de um episódio isolado, mas infelizmente não é.
Vários assaltos e registros de diversos tipos de crimes cometidos por índios e por alguns brancos infiltrados entre a comunidade indígena tem sido relatados diariamente. Na semana passada um caminhoneiro foi assaltado e estuprado pelos marginais, somente para citar um dos episódios mais recente.
No entanto, o que causa mais espécie é que as autoridades que deviam zelar pela segurança de quem passa por esse trecho da BR-226, simplesmente são omissas e algumas vezes até covardes. A impressão de quem passa por lá e tem que se submeter as vontades e os crimes desses marginais é que vivemos num Estado sem lei.
Existe um núcleo na secretaria de segurança do Maranhão denominado GGI (Gabinete de Gestão Integrada). O núcleo é composto por representantes das polícias, civil, militar, federal e rodoviária federal, e poderia perfeitamente agir, mesmo que tardiamente, para evitar que episódios desta natureza continuem acontecendo. Nesse momento também seria bom ouvir e saber o posicionamento da FUNAI e dos direitos humanos. Digo isso, por que ainda vão existir aqueles que acham que a reação do delegado foi excessiva.
É importante lembrar que esses marginais há muito tempo já deixaram de ser índios e passaram a ser bandidos e como tal devem encarar o rigor da lei e mão forte das autoridades policiais do Maranhão e do Brasil, afinal vivemos num país, que apesar de amplamente democrático e com diversidades raciais, é regido por leis e todos precisam respeitá-las, custe o que custar.
do BLOG: Jorge Aragao
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