do Tácito Garros
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nessa quarta-feira que não pretende tentar reeleição para o cargo. “Já dei a minha cota de sacrifício”, declarou o peemedebista.
Sarney retornou ao Congresso após passar quase 20 dias afastado para se tratar de uma arritmia cardíaca. No início do mês, ele foi internado no UDI Hospital, em São Luís (MA), sendo transferido depois para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, de onde teve alta no último sábado.
“Estou me recuperando para terminar o ano”, afirmou o senador, ao ser questionado sobre seu estado de saúde.
Sobre a possibilidade do recém eleito Aécio Neves (PSDB-MG) assumir a cadeira de comando do Senado na próxima legislatura, Sarney evitou se posicionar. “Quem tem que decidir são os senadores”, afirmou. Apesar de as bancadas tucana e do aliado Democratas diminuírem no próximo ano, Aécio vem sendo cotado para concorrer à presidência da casa por ser considerado uma pessoa com boa articulação política. Nesse aspecto, o PMDB deverá ser decisivo, uma vez que o partido possuirá 20 senadores na próxima legislatura – cerca de um quarto do total do Senado. Tradicionalmente o partido com a maior bancada indica o presidente da Casa.
Sarney também comentou a ausência dos parlamentares nesse período eleitoral, mas evitou criticar os senadores que não apareceram hoje para trabalhar. Havia previsão de uma reunião de líderes para esta tarde que definiria uma pauta de votações para a noite. A falta de quórum, contudo, adiou tudo para depois do segundo turno.
“Acho que ainda estamos no período eleitoral no segundo turno, os senadores estão engajados nas lutas locais e é evidente que é compreensível a ausência deles”, concluiu Sarney.
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