do Blog do Cardoso
O tucanato maranhense saiu desvalorizado nestas eleições no Maranhão. O candidato presidencial José Serra comeu no Estado o pão que o diabo amassou. E nunca mais voltou.
O chefe dos tucanos no Maranhão, deputado Roberto Rocha, é o menos habilitado. Fez dobradinha em alguns municípios com Roseana e Dilma, como em Balsas, por exemplo. Teve até propaganda casada com as duas.
Jackson Lago saiu desgastado neste pleito. Teve votação ridícula no Estado. E não adianta culpar apenas o atraso no julgamento jurídico da sua questão.
O eleitor nem ao menos protestou contra a indecisão da Justiça Eleitoral. Não queria, na verdade, votar mais nele. Foi o que aconteceu.
Flávio Dino, que teve o PT tomado pelo diretório nacional petista, assumiu o papel de Amélia. Mesmo contrariado, prefere apanhar calado. Já assumiu apoio à candidata Dilma Rousseff no segundo turno, mesmo admitindo ficar distante do palanque único de Roseana Sarney.
O deputado reeleito Pinto da Itamaraty, do PSDB, tem o cheiro e o bigode de Sarney. Carlos Barndão, também reeleito deputado federal pelo mesmo partido, é brando até demais contra a oligarquia da governadora no Maranhão.
Mas tem o prefeito tucano João Castelo, que não assumiu e nem pediu um voto para José Serra. Resta apenas o candidato derrotado para o Senado Federal, o ex-ministro Edson Vidigal, que pode ser o comandante da nau serrista no Maranhão.
Isto se resolver deixar de lado sua preferência pelos programas eleitoreiros do presidente Lula. Ou esconder sua simpatia clara pela ministra Dilma Rousseff.
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