O Presidente do PSDB no Maranhão é propineiro: "
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Do blog Metendo o Bedelho
Não sou eu que estou afirmando, mas o próprio Roberto Rocha (foto), que disse a revista Veja ter pago a um assessor da Casa Civil da Presidência da República R$ 20 mil de sinal – dos R$ 100 mil cobrados, para que fosse resolvido a imbróglio da TV Cidade no Maranhão.
Para completar a armação, a revista Veja diz em sua matéria que o deputado petista Domingos Dutra foi quem serviu de lobista para que o deputado tucano Roberto Rocha tivesse acesso a tal transação. O próprio Domingos Dutra confirma a sua participação a revista Veja.
Seria providencial que um deputado federal maranhense ou de qualquer estado brasileiro ingressasse com pedido de cassação dos deputados Roberto Rocha e Domingos Dutra, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, por falta de decoro parlamentar. Roberto Rocha por pagar propina e Domingos Dutra por agenciar a transação.
Por outro lado, seria providencial, ainda, que o Partido dos Trabalhadores expulsasse Domingos Dutra dos seus quadros, visto que o mesmo tem difamado o governo Lula em prol da candidatura do tucano José Serra.
Veja abaixo, a confirmação da propinagem e do agenciamento, conforme trechos da matéria na revista Veja:
'Rocha, contudo, não estava sozinho em sua cruzada para assegurar o comando da TV. Todos os políticos anti-Sarney do Maranhão lhe ajudaram O deputado petista Domingos Dutra – que chegou a fazer greve de fome recentemente para impedir que seu partido apoiasse a candidatura de Roseana Sarney ao governo do estado – foi um deles. Diz Dutra: “Falei com as lideranças do PT, falei no governo. Mas eles preferem o Sarney. Rocha chegou a me contar o que aconteceu na Casa Civil da Erenice”.
Parece estranho ver um petista e um tucano atuando harmoniosamente. No Maranhão, entretanto, os políticos dividem-se entre os que são adversários ou aliados de Sarney. Rocha e Dutra pertencem ao primeiro grupo. E os esforços deram algum resultado.
Em 2007, o deputado conseguiu ser recebido na Casa Civil. Esteve com Erenice Guerra, então secretária-executiva, e o assessor Vlad. Ambos confirmaram a teratologia do ato presidencial e prometeram resolver o assunto. Localizado por VEJA, que soubera do caso por intermédio uma fonte na Casa Civil e outra no PT, o deputado relutou em admitir o episódio – mas acabou por narrar o que havia acontecido. Disse Rocha: “Esse assessor Vladimir cobrou para resolver. Fiquei enojado com tudo aquilo. Ter que pagar para que eles fizessem o que era certo? Fui extorquido pela Casa Civil”.
Depois da reunião, Vlad procurou um funcionário do deputado para acertar o pagamento. Os dois encontraram-se no restaurante que funciona no 10º andar da Câmara dos Deputados. “Vladimir deu a garantia de que resolveria tudo, desde que pagássemos 100 000 reais”, narra Ivo Icó Filho, o funcionário. “Ele disse que o valor era alto porque envolvia o trabalho de outras pessoas”.
O deputado conta que ponderou e, apesar de “revoltado”, resolveu pagar: “Autorizei meu assessor a providenciar um sinal: 20 000 reais”. Rocha não quis fornecer detalhes do pagamento. Completa o deputado: “E o pior é que não deu certo. Esse Vladimir nunca mais retornou as ligações ou respondeu emails. Foi um golpe”
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