do Blog do Décio
Agora eu quero ver se a Justiça Eleitoral só serve para censurar blog e perseguir jornalistas. O candidato derrotado Jackson Lago (PDT) bateu pesado no TRE e TSE. Disse que a Justiça Eleitoral é um verdadeiro “balcão de negócios” e defendeu sua extinção .
“É vergonhoso olharmos o desrespeito com que são tratadas as pessoas por parte do poder judiciário. Eles não se incomodam com que milhões de brasileiros fiquem na dependência de suas decisões. A Justiça Eleitoral é um balcão de negócios”, criticou o pedetista.
Jackson Lago se mostrou chateado porque seu recurso passou 42 dias para ser julgado no TSE, “enquanto nossos advesários ficavam espalhando boatos que não seríamos candidatos”. O ex-governador culpou o grupo Sarney pela demora no julgamento de seu caso.
Na verdade, o TSE aguardou o posicionamento do Supremo sobre a questão. Nos meios jurídicos e políticos é voz corrente que se alguém articulou a demora no caso, este alguém foi o comunista Flávio Dino (PCdoB).
Segundo o ex-governador, o Judiciário lhe impôs o terceiro “golpe” protelando o julgamento do caso. O primeiro teria sido em 2002, quando o TSE anulou os votos do então candidato Ricardo Murad (na época no PSB) evitando o segundo turno contra José Reinaldo (na época no PFL, hoje DEM). No ano passado ele teve o mandato cassado também no TSE.
Jackson Lago defendeu a extinção da Justiça Eleitoral porque os “juízes só se reúnem à noitinha duas vezes por semana”. Ele citou o exemplo do Uruguai e México onde não existe este tipo de justiça especializada. “Tudo isso são formas de manutenção das elites no poder”, disse.
Ex-integrante do TSE o candidato derrotado ao Senado Edson Vidigal (PSB) corroborou com as palavras de Jackson. Disse ter deixado o tribunal “atirando e pedindo mudanças na Justiça Eleitoral”. “No México acabaram com isso e criaram uma autarquia. O prédio do TSE em Brasília, que tem sete ministros, é maior do que o do STJ composto de 33 ministros”, disse.
Criticas a Flávio Dino
Jackson criticou indiretamente o também candidato derrotado Flávio Dino (PCdoB) em relação a um possível apoio dele à candidata do PT, Dilma Roussef, no segundo turno.
“O Maranhão não pode votar com Dilma. Só pode votar com Dilma quem está feliz e apoiando o Maranhão contemporâneo. Quem quiser mudança nesse Estado tem que votar com Serra, senão querem proteger empregos, sinecuras ou vagas em ministério”, declarou o pedetista numa clara referência ao comunista.
Segundo ele, é impensável um político que quer ser “líder” da oposição à família Sarney apoiar a petista. “Como uma pessoa quer combater este grupo fortalecendo-o nacionalmente?”, questionou.
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