O ministro do STF Gilmar Mendes contou ontem, diante da revelação de ter recebido ligação do tucano José Serra no sentido de parar a votação sobre a obrigatoriedade de dois documentos na hora da votação, que conversa com muitos políticos, entre os quais o deputado Flávio Dino (PCdoB), segundo relata O Globo:
— Vão ficar patrulhando com quem a gente fala? Na sessão de ontem do Supremo, Gilmar disse ter ficado surpreso com a suspeita de que teria sido motivado por questões político-partidárias ao pedir vista do processo. Ele afirmou que costuma conversar com políticos e não vê problema nisso: — Ainda ontem, conversava com o deputado Flavio Dino (PCdoB-MA). Conversar com parlamentares ou políticos não nos leva à condição de suspeitos nos processos judiciais – diz o ministro (leia a íntegra da matéria aqui).
Flávio Dino já foi assessor de Gilmar Mendes. Como já relatado em post abaixo, ele tinha todo interesse em que Jackson Lago (PDT) renunciasse. De acordo com a “rádio peão” do Supremo, na conversa com o ministro, o comunista estava interessado mesmo era no julgamento do pedetista no TSE. Teria pedido um favor ao amigo. Gilmar Mendes e Hamilton Carvalhido, relator do caso Jackson, são amigos.
Ao contrário do que se afirma nos meios políticos locais, não era o senador José Sarney quem estava interessado no atraso do julgamento de Jackson. Esse atraso teve os dedos, os braços e o corpo todo de Flávio Dino.
Tanto que todo o pessoal do PCdoB ficou desanimado com o julgamento de ontem. Já os aliados da governadora Roseana Sarney (PMDB) estão comemorando até agora a decisão do TSE.
Portanto, a ligação de Flávio Dino para Gilmar Mendes tinha um objetivo: deixar o “velhinho” mais uns dias no “molho”.
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