O TRE proibiu ontem o candidato Flávio Dino (PCdoB) de continuar usando declaração da ex-ministra Dilma Roussef (PT) em apoio à sua candidatura feita na eleição municipal de 2008. A declaração aconteceu em comício na Praça Deodoro. Na ocasião, a petista disse estar trazendo mensagem do presidente Lula ao comunista.
De acordo com os juízes da Corte, o programa do deputado não deixa claro que a afirmação foi feita quando o comunista era candidato a prefeito de São Luís. Ele foi derrotado pelo tucano João Castelo (PSDB).
O juiz auxiliar da propaganda Nelson Loureiro já havia suspendido a divulgação no rádio. Na TV, o programa coloca uma legenda quase imperceptível informando tratar-se de evento passado. De acordo com os juízes, este tipo de comercial provoca “confusão” na cabeça do eleitor, já que oficialmente Dilma Roussef declarou apoio à candidata Roseana Sarney (PMDB) e não ficou claro no horário eleitoral que o apoio refere-se a 2008.
A insistência de Flávio Dino em mostrar Dilma e Lula em seu programa chega a ser contraditória. Durante convenção que homologou seu nome ao governo do Estado, realizada no final de junho, o presidente foi vaiado (reveja). O comunista assistiu passivamente a manifestação.
Questionado no dia seguinte pela reportagem de O Estado sobre as vaias a Lula, o parlamentar fez pouco caso do fato. “O que gostei muito foi que eu não fui vaiado. Estaria preocupado se eu tivesse sido vaiado”, respondeu (reveja).
Flávio Dino formou a aliança denominada “Muda Maranhão”, formada por PCdoB, PPS e PSB. Os integrantes do PPS apoiam abertamente a candidatura do tucano José Serra à Presidência da República. Serra é o principal adversário de Dilma.
(Com informações de O Estado Maranhão)."
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