Na propaganda de eleitoral da televisão desta sexta-feira o candidato a governador do PSOL, Saulo Arcangeli, tocou num assunto que Flávio Dino queria ver esquecido, enterrado, incinerado. É que o candidato do PCdoB agora diz ter “compromisso com os servidores públicos”, mas na época da crise da greve dos professores em 2007 estava do lado de Jackson Lago (PDT) e dava total apoio à “Lei do Cão”, que retirava vários benefícios dos servidores.
Flávio Dino, mesmo com os servidores acampados nas ruas e ameaçados pela polícia de Jackson, moveu céus e terra para convencer todos os sindicatos e associações de servidores (Sindjus, Sinproesemma, Sintuema, Assuema e Apruema) de que a “Lei do Cão” era constitucional e, por isso, eles deveriam sair da greve e fazer acordo com Jackson.
Enquanto o PMDB de Roseana tentava derrubar a “Lei do Cão” no Supremo Tribunal Federal (STF), o jornalista Walter Rodrigues (já falecido), noticiou o assédio do deputado sobre os sindicatos e associações. Colheu a afirmação do comunista de que a ação do PMDB “não tinha a menor possibilidade de êxito” (reveja aqui no blog do próprio Walter).
Flávio Dino chegou a ir ao Supremo para, informalmente, defender a “Lei do Cão”, pois “via mérito na lei, tentou convencer os sindicatos a aceitarem um acordo chinfrim e disse ao comitê de greve da Uema que a ADI não tinha a mínima chance de vitória”, testemunhou também o jornalista.
Para fazer prevalecer a “Lei do Cão” os servidores foram tratados como caso de polícia. O resultado todo o Maranhão já sabe: venceu a tese do PMDB de Roseana contra defesa de Flávio Dino. E quando Roseana assumiu matou de vez a Lei de Cão e ao mesmo tempo os servidores passaram a ser valorizados com aumentos salariais.
Clique abaixo e veja o programa do PSOL relembrando o caso:
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