do Blog do Mário Carvalho
Literalmente, podemos afirmar que nesta campanha eleitoral faz muita falta o dinheiro dos cofres do Estado, liberados na campanha de 2006, pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), para eleger o ex-governador Jackson Lago (PDT), o que três anos depois figurou na maior frente de corrupção eleitoral na história política do Maranhão.
A crise financeira na campanha jackista assume ares grotescos, revelados na publicação do blog do jornalista Itevaldo Júnior (www.itevaldo.com), ao qual pedimos a permisão do autor para reproduzirmos em sua integralidade:
A campanha eleitoral de Jackson Lago (PDT) acabou hoje pela manhã. Falta dinheiro para campanha. Numa reunião tensa na sede da agência Opendoor dispensaram todos os profissionais do programa de rádio e TV.
O ex-secretário Aziz Santos foi quem jogou a toalha. Além dos custos com a comunicação, falta grana para fazer as viagens e organizar outras tarefas da candidatura Lago.
O anúncio na reunião foi sem rodeios: “não temos mais condições”. Na reunião sobrou para os prefeitos João Castelo, de São Luís, e Sebastião Madeira, de Imperatriz, ambos do PSDB.
“Castelo não atende mais o telefone. Não temos ajuda de ninguém”, disse o cacique pedetista. Sobre Madeira, afirmaram: “Ele não deu um centavo para a campanha”.
A campanha jackista arrecadou até aqui R$ 105 mil e teve despesas de R$ 133 mil, segundo consta da prestação de contas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em nova reunião nesta tarde, foram dispensados mais profissionais da produção e do programa de rádio. A ideia da coordenação da campanha de Jackson Lago é repetir os programas já gravados, tanto no rádio quanto na TV, até encontrarem uma solução mais barata.
Na reunião foi sugerido que militantes do PDT e dos partidos coligados se mobilizem para levar a candidatura até 3 de outubro. Jackson Lago ainda aguarda o julgamento de um recurso ordinário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o seu registro de candidatura.
De um militante da campanha pedetista ainda há pouco ao telefone: “uma candidatura que levou um mês para colocar um carro de som na rua, acabaria assim mesmo”.
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