do Blog do Décio
José Reinaldo Tavares (PSB) está desesperado. Quanto mais se aproxima o dia da eleição, mas ele reflete sobre o passado. Só um milagre o salva. Segundo o Ibope, o vice-governador João Alberto Sousa (PMDB) colocou mais do dobro de intenções de voto sobre o adversário – 33% a 16%. Edison Lobão (PMDB) está com 42%.
Em São Luís tem apenas 7% das intenções de voto. Fica na 5ª posição atrás de Lobão, João Alberto, Edson Vidigal e Roberto Rocha (PSDB). Está em situação de empate técnico com Luiz Noleto (PSTU), com 4%.
Em conversas reservadas, o ex-governador se reclama principalmente da falta de apoio político e financeiro dos governadores Eduardo Campos (PSB-PE), presidente do partido, e Cid Gomes (PSB-CE). Diz estar liso. Nem o sobrinho presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB), escapa dos seus reclames.
Na sexta-feira, em comício na Praça Deodoro, reclamou publicamente, mesmo sem citar nomes, dos ex-companheiros Roberto Rocha e Vidigal. Disse no ao lado do “afilhado” Flávio Dino (PCdoB) que a oposição “errou” ao lançar três nomes ao Senado. Por isso, atacou as pesquisas e pediu o voto útil da oposição nele.
“Se tivéssemos lançado dois nomes (ao Senado) elegeríamos os dois. Botaram três… Está na hora do voto útil. Vote em quem tem chance (de se eleger). As pesquisas são mentirosas. Vamos botar um senador da oposição no Senado”, choramingou.
A situação é tão crítica que nem Flávio Dino tem coragem de aparecer na TV pedindo votos ao “padrinho”. No comício, diante da militância, fez pela primeira vez. Mas sabe que será suicídio externar isso num programa eleitoral.
Político experiente que é, José Reinaldo deveria ter aprendido uma das primeiras lições da política: o eleitor e a história não perdoam os traidores.
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