do Blog do Mário Carvalho
O ex-governador e atual candidato ao Senado, José Reinaldo Tavares (PSB), não vem sendo honesto em suas afirmações de campanha, quando diz que sua prisão na Operação Navalha da Polícia Federal foi obra de “uma grande armação política”.
O problema é que José Reinaldo sabe que o fato de ter manchado seu currículo, é porque o povo não esquece a operação policial que teve como foco as ações da construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras, que atuava em oito estados e no Distrito Federal.
É preciso que se diga que a prisão do ex-governador José Reinaldo e seu deslocamento para Brasília, algemado no avião da Polícia Federal (foto acima), foi desdobramento de uma megainvestigação, que alcançou dezenas de empresários, agentes públicos e políticos, incluindo o ex-governador Jackson Lago (PDT), cuja prisão foi pedida , mas não concedida “por falta de elementos fáticos”, segundo a ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Todos sabem, no Maranhão inteiro, que a prisão do ex-governador José Reinaldo foi ordenada por um conjunto de informações apuradas nas investigações, sendo uma delas a de que o atual candidato ao Senado fora presenteado com o Citroen C-5, um sofisticado automóvel francês, comprado por R$ 120 mil, numa revenda de Brasília.
A coluna Estado Maior, de O Estado, relembra que toda transação foi documentada pela Polícia Federal. Tanto que o veículo foi apreendido em meados de 2007 e desde então o ex-governador José Reinaldo vem tentando, sem sucesso reavê-lo.
Pelo que se pode observar, José Reinaldo não tem a pecha de ser o maior traidor da história política do Maranhão, mas também de ter em sua veia a síndrome de Pinóquio.
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