do Marco Aurélio D'Eça
A rigor, são comparáveis em poder de ofensa a agressão verbal do candidato comunista Flávio Dino à adversária Roseana Sarney (PMDB) e a agressão física cometida pelo seu “amigo de 2o anos”, Carlos Alberto Ferreira, a uma jornalista de Caxias.
Única diferença: enquanto Carlos Alberto foi às vias de fato, seu amigo Dino optou pela violência da palavra, que, em muitos casos, ferem ainda mais.
Homem que é homem não agride a uma mulher. Nem física, nem verbalmente. E nem de brincadeira, como o próprio Dino tentou justificar.
Os dois amigos de 20 anos atentaram até naquilo que a mulher tem de mais valioso: a vaidade e o direito à busca pela beleza.
Ao agredir a jornalista, o empresário impediu o seu direito de estar bela. Ao ridicularizar Roseana, o jingle do candidato tentou impedí-la de buscar esta beleza.
Ofensas covardes à própria condição feminina.
E não adianta dizer que o jingle foi feito por internautas. Se usou na campanha, concordou com ele.
Nestas eleições, a agressão à mulher parece partir de um único lado.
Felizmente, já identificado pela população…
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