O perfil de José Reinaldo Tavares...: "
do Blog de Assis Filho
Depois que o problema foi remediado, a apresentação do site foi feita por um dos filhos de meu amigo, jornalista Luiz Cardoso, que está trabalhando na difícil missão de tentar melhorar a imagem de Tavares, e pela ex-secretária de Comunicação de seu governo, Flávia Regina, atual assessora de imprensa da OAB.
Soube também que o momento que mais chamou à atenção dos presentes, foi quando Zé Reinaldo, depois do enorme atraso, contou uma “estória” ocorrida em Coroatá durante passagem da “onda vermelha pelo município”, como disse numa alusão à coligação liderada pelo candidato comunista Flávio Dino.
Segundo ele, uma senhora teria dito ao socialista que “ninguém quer mais se encostar em parede velha”, se referindo aos velhos políticos e exigindo que o Maranhão agora tem que “renovar a sua classe política”, disse o candidato a senador. Essa conversa é claramente uma alegoria criada por um redator raso para ser usada por um político medíocre.
Achei de uma ironia indizível isso ter sido dito exatamente por Zé Reinaldo Tavares, que em minha opinião, não é nem uma parede velha, mas uma cerca velha, uma das mais velhas e carcomidas de nossa terra.
Veja bem, eu disse velha, não antiga, pois as paredes antigas do casario do centro histórico de São Luis podem até serem velhas, mas elas são importantes, são nossos tesouros, por serem antigas, não por serem mentirosas e hipócritas, se dizendo paredes novas, de alvenaria e concreto, quando são feitas de pedra e argamassa de barro misturada com óleo de peixe e betume.
Algumas vezes eu ouvi de meu pai um ditado apropriado a pessoas inconfiáveis, que dizia mais ou menos assim: “Fulano de tal é como cerca velha, tanto cai quanto derruba quem está encostado”.
Esse ditado, no entanto, não pode ser dito na tentativa de atingir o ex-presidente José Sarney, como tentou Zé Reinaldo, pois foi Sarney quem escorou durante quarenta anos o encostado Tavares, que foi primeiro diretor de obras, depois secretário de estado, depois foi superintendente, administrador de uma importante cidade que praticamente nascia, para em seguida ir administrar os recursos de investimentos de 10 estados brasileiros, saindo de lá para ser o empreendedor de todo o sistema de transporte do Brasil. Depois disso, desempregado, dirigiu as empresas do mentor, para então experimentar um mandato de deputado federal onde teve um desempenho sofrível, após isso veio ser duas vezes vice-governador do Maranhão e posteriormente governador de nosso estado.
Dito tudo isso, fica claro que a insinuada cerca não é velha, ela pode até ser antiga, mas é muito forte e consistente, pois ter que aguentar carregar esse peso todo durante todo esse tempo, só sendo uma parede, não uma cerca, mas uma parede, cujos baldrames são muito sólidos e resistentes.
Que me perdoe o doutor Sarney, mas nessa história toda, o errado é ele mesmo, pois escolheu mal quem carregar consigo, quem escorar, quem se deixar encostar. O errado é ele mesmo por ter dado asas para cobra, por ter alojado jabuti em pé de pau fora do tempo de enchente.
Em minha opinião Zé Reinaldo Tavares representa o que há de pior na política. É um traidor, um usurpador e um hipócrita, entre outras coisinhas mais.
Jackson Lago se dissesse o que disse Reinaldo, estaria menos errado, pois em que pese estar na política a tempo suficiente para ser chamado de antigo nela, não podemos esquecer que foram vinte anos dirigindo os destinos de nossa capital, ele nunca se encostou à parede Sarney, a não ser em sua última eleição para prefeito quando aceitou o apoio da governadora Roseana.
Flávio Dino até poderia ser o autor dessa ilação. Parede nova, robusta, mesmo que construída com alguns materiais de demolição, Flávio foi eleito em 2006 através da escora, do encosto em paredes, das quais se poderiam dizer muitas coisas, menos que elas sejam como cercas velhas, daquelas que caem e derrubam quem nelas se encostam.
Flávio poderia até usar esse discurso, mas Zé Reinaldo não, pois foi nessa cerca, nessa parede que hoje ele picha e apedreja que ele fundou e alicerçou toda sua vida.
Zé Reinaldo está tentando construir sua parede lançando mão de uma tecnologia que imagina ser de última geração, usando tijolos feitos com esterco e capim sobre uma base de areia.
A tentativa de Zé Reinaldo querer se apresentar como uma cerca nova, uma parede confiável, dessas que a gente pode se encostar com segurança, é fraude, é mentira, é enganação e é desse tipo de político que nós temos que nos livrar.”
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do Blog de Assis Filho
O texto abaixo foi publicado na edição do dia 1º de Agosto de 2010 no jornal “O Estado do Maranhão”. É uma espécie de perfil do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), traçado pelo deputado estadual Joaquim Haickel (PMDB).
“Sempre que posso, visito os blogs de alguns jornalistas amigos meus. Num deles, li a notícia de que o ex-governador Zé Reinaldo Tavares iria comparecer ao lançamento de seu site na internet, um dos mais importantes instrumentos eleitorais nessa campanha política, mas parece que ocorreu algum problema, o que fez com que o candidato a senador se atrasasse em algumas horas.
Depois que o problema foi remediado, a apresentação do site foi feita por um dos filhos de meu amigo, jornalista Luiz Cardoso, que está trabalhando na difícil missão de tentar melhorar a imagem de Tavares, e pela ex-secretária de Comunicação de seu governo, Flávia Regina, atual assessora de imprensa da OAB.
Soube também que o momento que mais chamou à atenção dos presentes, foi quando Zé Reinaldo, depois do enorme atraso, contou uma “estória” ocorrida em Coroatá durante passagem da “onda vermelha pelo município”, como disse numa alusão à coligação liderada pelo candidato comunista Flávio Dino.
Segundo ele, uma senhora teria dito ao socialista que “ninguém quer mais se encostar em parede velha”, se referindo aos velhos políticos e exigindo que o Maranhão agora tem que “renovar a sua classe política”, disse o candidato a senador. Essa conversa é claramente uma alegoria criada por um redator raso para ser usada por um político medíocre.
Achei de uma ironia indizível isso ter sido dito exatamente por Zé Reinaldo Tavares, que em minha opinião, não é nem uma parede velha, mas uma cerca velha, uma das mais velhas e carcomidas de nossa terra.
Veja bem, eu disse velha, não antiga, pois as paredes antigas do casario do centro histórico de São Luis podem até serem velhas, mas elas são importantes, são nossos tesouros, por serem antigas, não por serem mentirosas e hipócritas, se dizendo paredes novas, de alvenaria e concreto, quando são feitas de pedra e argamassa de barro misturada com óleo de peixe e betume.
Algumas vezes eu ouvi de meu pai um ditado apropriado a pessoas inconfiáveis, que dizia mais ou menos assim: “Fulano de tal é como cerca velha, tanto cai quanto derruba quem está encostado”.
Esse ditado, no entanto, não pode ser dito na tentativa de atingir o ex-presidente José Sarney, como tentou Zé Reinaldo, pois foi Sarney quem escorou durante quarenta anos o encostado Tavares, que foi primeiro diretor de obras, depois secretário de estado, depois foi superintendente, administrador de uma importante cidade que praticamente nascia, para em seguida ir administrar os recursos de investimentos de 10 estados brasileiros, saindo de lá para ser o empreendedor de todo o sistema de transporte do Brasil. Depois disso, desempregado, dirigiu as empresas do mentor, para então experimentar um mandato de deputado federal onde teve um desempenho sofrível, após isso veio ser duas vezes vice-governador do Maranhão e posteriormente governador de nosso estado.
Dito tudo isso, fica claro que a insinuada cerca não é velha, ela pode até ser antiga, mas é muito forte e consistente, pois ter que aguentar carregar esse peso todo durante todo esse tempo, só sendo uma parede, não uma cerca, mas uma parede, cujos baldrames são muito sólidos e resistentes.
Que me perdoe o doutor Sarney, mas nessa história toda, o errado é ele mesmo, pois escolheu mal quem carregar consigo, quem escorar, quem se deixar encostar. O errado é ele mesmo por ter dado asas para cobra, por ter alojado jabuti em pé de pau fora do tempo de enchente.
Em minha opinião Zé Reinaldo Tavares representa o que há de pior na política. É um traidor, um usurpador e um hipócrita, entre outras coisinhas mais.
Jackson Lago se dissesse o que disse Reinaldo, estaria menos errado, pois em que pese estar na política a tempo suficiente para ser chamado de antigo nela, não podemos esquecer que foram vinte anos dirigindo os destinos de nossa capital, ele nunca se encostou à parede Sarney, a não ser em sua última eleição para prefeito quando aceitou o apoio da governadora Roseana.
Flávio Dino até poderia ser o autor dessa ilação. Parede nova, robusta, mesmo que construída com alguns materiais de demolição, Flávio foi eleito em 2006 através da escora, do encosto em paredes, das quais se poderiam dizer muitas coisas, menos que elas sejam como cercas velhas, daquelas que caem e derrubam quem nelas se encostam.
Flávio poderia até usar esse discurso, mas Zé Reinaldo não, pois foi nessa cerca, nessa parede que hoje ele picha e apedreja que ele fundou e alicerçou toda sua vida.
Zé Reinaldo está tentando construir sua parede lançando mão de uma tecnologia que imagina ser de última geração, usando tijolos feitos com esterco e capim sobre uma base de areia.
A tentativa de Zé Reinaldo querer se apresentar como uma cerca nova, uma parede confiável, dessas que a gente pode se encostar com segurança, é fraude, é mentira, é enganação e é desse tipo de político que nós temos que nos livrar.”
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