do Blog do Itevaldo
O ex-deputado estadual Celso Coutinho, tabelião do cartório do 2º Ofício de Notas de São Luís, foi preso há 13 dias (em 24 de junho) pela Polícia Federal (PF) por desacato a autoridade. Coutinho se recusou a assinar o Termo de Comparecimento da audiência do inquérito IPL nº 929/2008 que ele responde por desvios de recursos públicos, quando foi prefeito do município de Guimarães.
Segundo o que consta do Auto de Prisão em Flagrante, Celso Coutinho ficou “nervoso e agressivo” depois que o delegado da PF, Allan Maia informou que ele seria indiciado por desvio de dinheiro público da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Coutinho responde a dois inquéritos na PF.
“[...] em estado de descontrole emocional bradou para o Delegado Federal que seu filho era promotor de Justiça, com teor intimidatório, bem como com o dedo em riste apontou para a autoridade policial dizendo que iria representá-lo por estar sendo indiciado [..]”, aponta o Auto de Prisão.
Celson Coutinho responde a inquérito na PF acusado de malversação da Funasa, destinados a construção de sistema simplificado de abastecimento de água, nos povoados Santo Antônio, Araoca, São João, Porto das Cabeceiras e no bairro Nova Vila, quando prefeito de Guimarães.
O delegado Eugenio Ricas encaminhou ao desembargador Guerreiro Junior, Corregedor Geral de Justiça (CGJ) os inquéritos policiais 011/2009 e 401/2010 para que sejam tomadas as providências cabíveis. Celso Coutinho foi liberado no mesmo dia da prisão, por decisão judicial.
Na CGJ o tabelião Celso Coutinho já responde a representações por fraudes e irregularidades em tramite na CGJ, por falsificação de documentos públicos e selos de fiscalização. No ano passado, Coutinho foi condenado administrativamente a uma pena de suspensão de 30 dias, na gestão do desembargador Jamil Gedeon, por falta de repasse ao Tribunal de Justiça (TJ-MA).
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