do Blog do Décio
Polêmica no TRE
Gerou polêmica ontem no TRE o julgamento do registro de candidatura do candidato Wellington do Curso (PSL). Alguns juízes entenderam que ele vem usando a propaganda do curso do qual é proprietário para fazer campanha antecipada. Três juízes votaram nesse sentido e pediram que ele fosse registrado apenas como Wellington. Advogados presentes à sessão lembraram do caso do prefeito Luiz da Amovelar (Coroatá). O sobrenome é referência a uma loja de propriedade do político. O juiz Sérgio Muniz chegou a lembrar o exemplo de Pinto Itamaraty (PSDB). “Mas o Pinto é Itamaraty desde a época em que ele ainda era ovo”, brincou. Resultado: a votação acabou empatada em 3 a 3. Coube ao presidente do TRE, Raimundo Cutrim, liberar o nome Wellington do Curso. Os membros da Corte, no entanto, lembraram que caberá ao Ministério Público propor alguma ação por abuso contra o candidato a deputado federal pelo PSL.
Trairagem em São Mateus
Confusão à vista em São Mateus. Depois de conversar com o candidato comunista Flávio Dino e o prefeito Humberto Coutinho (Caxias), o candidato derrotado à prefeitura da Miltinho Aragão (PSB) teria fechado apoio a deputada Cleide Coutinho (PSB). Miltinho havia prometido apoio, entre outros, ao candidato Edilázio Júnior (PV). No entanto, quem anda chateado mesmo com a articulação é seu vice, o petista Genilson Alves. Muita gente havia previsto que essa parceria PT/PSB em Sâo Mateus não duraria muito.
Rigo a perigo
Não é nada confortável a situação do deputado e ex-balaio Rigo Teles (PV). Da eleição de 2006 para cá, ele perdeu o apoio das prefeituras de Dom Pedro, Mirador, São Roberto, São Raimundo do Doca Bezerra, Santa Filomena e Itaipava do Grajaú. Apesar do apoio envergonhado dos prefeitos e lideranças locais, está em baixa também em Jenipapo dos Vieiras, Fernando Falcão, Tuntum e Presidente Dutra. Até em Barra do Corda, onde o pai Nenzim é prefeito, a situação não é lá essas coisas. Lideranças reclamam que Rigo Teles só passa pela Região Central do Estado, onde estão localizadas todas essas cidades, de helicóptero.”O jeito vai ser ele inventar uma urna voadora”, brinca um político sertanejo.
Troca-troca
Depois de José Lima (PV) agora é o deputado Fufuca Dantas (PMDB) quem está lançando a candidatura do filho, o estudante de Medicina André Fufuca (PSDB), de apenas 20 anos. O pai foi impugnado pelo Ministério Público por ter contas desaprovadas pelo TCE do período que foi prefeito de Alto Alegre do Pindaré. O problema é que os candidatos tucanos sem-votos Neto Evangelista, Erik Carvalho (filho de Wilson Carvalho), João Olímpio (de Carolinha) e Valéria Macedo (irmão do prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo – PDT) estão enciumados e querendo criar caso no partido com o potencial adversário. Se eleito, André (foto) será uma dos deputados mais jovens do país. Ele só terá 21 anos, como exige a legislação, pouco antes da posse.
Pragmatismo em Bacabal
O prefeito de Bacabal e presidente da Famem, Raimundo Lisboa (PMDB), resolver retirar a candidatura da ex-mulher, a deputada cassada Graciete Lisboa (PSDB). Ela foi impugnada pelo Ministério Público na mesma situação do ex-governador Jackson Lago (PDT): tem condenação por órgão colegiado da justiça, no caso o próprio TSE. Lisboa, no entanto, rejeitou apoiar candidatos da sua própria cidade como o neoaliado Jura Filho. Preferiu investir em Ricardo Murad (ambos do PMDB). Além de alegar ter sido bem tratado pelo ex-secretário de Saúde, entende que como Ricardo não faz política na cidade não lhe trará dores de cabeça e concorrência no futuro.
Jabulani em Porto Franco
O TCE rejeitou nesta quarta-feira as contas do ex-presidente da Câmara de Porto Franco, vereador Marcelo Santos Macedo, irmão do prefeito-balaio Deoclides Macedo (PDT), e determinou que ele devolva mais de R$ 100 mil aos cofres do município. O vereador fez várias despesas sem comprovação de gastos. Um desses gastos irregulares foi com a distribuição de bolas de futebol. “Não cabe à Câmara distribuir Jabulani”, brincou o relator da matéria Caldas Furtado.
O “Plano B” de José Reinaldo
Impugnado sob acusação de ser um “ficha-suja”, por ter sido condenado no Tribunal de Justiça a devolver R$ 2,8 milhões, o ex-governador José Reinaldo (PSB) já tem um “Plano B” caso o TRE confirme sua cassação: pretende substituir seu nome pelo da ex-mulher, a candidata a deputada federal Alexandra Tavares (PSB).
Vaidade socialista
O candidato a deputado federal Altemar Lima (PPS) anda evitando o eleitor neste começo de campanha. Motivo: está com a cara meio inchada por conta de uma operação de implante capilar feita recentemente em São Paulo. Meio complexado por ser baixinho, o ex-secretário municipal e estadual de Educação também costuma usar sapatos tendo como base altas plataformas.
Alô, tem alguém aí!
Aliado histórico da governadora Roseana Sarney (PMDB), o deputado César Pires (DEM) anda reclamando dos secretários Aluísio Mendes (Segurança) e Olga Simão (Casa Civil). Motivo: eles não atendem telefones.
Sem vale-transporte
Acorda, Marcelo Tavares (PSB)! Funcionários da Assembleia Legislativa reclamam por estarem há um mês sem receber o vale-transporte. Tem barnabé indo de bicicleta para o trabalho.
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