do blog: Daniel Matos
Pacientes e funcionários do Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, estão à míngua por causa do racionamento de comida naquela casa de saúde. Há vários meses, as refeições estão sendo servidas de forma regrada. A situação tornou-se crítica desde a semana passada, quando o estoque da despensa praticamente zerou. Nesta segunda-feira, a direção da casa tomou uma medida extrema: mandou servir farofa de ovo aos funcionários para que não faltasse alimento aos pacientes.
A crise tornou-se insustentável quando alguns gêneros alimentícios começaram a faltar com freqüência. Se em um dia não havia carne e leite, no outro, não tinha frango nem arroz. Os pedidos de reposição do estoque da despensa do hospital são feitos religiosamente a cada 15 dias.
A escassez de comida no Socorrão II estaria sendo motivada justamente pela demora no atendimento dessas solicitações. Segundo uma fonte do hospital, a culpa pela crise é do setor de Compras da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que estaria negligenciando a questão.
O problema é gravíssimo e tem gerado um clima de mal estar dentro do Socorrão II. Funcionários não escondem seu descontentamento com a situação. Já os pacientes correm risco ainda mais grave, pois sem os gêneros necessários para ter uma alimentação balanceada, acabam tendo a saúde comprometida.
Com a palavra o secretário Gutemberg Araújo, que do alto de sua autoridade e competência, deve identificar e punir os responsáveis por tamanho absurdo.
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