O Palácio dos Leões, sede política e institucional do Governo do Maranhão, abre as portas para visitação pública, neste mês de julho, em período diferenciado. O espaço poderá ser visitado de terça a sábado, no horário das 14h às 17h30.
A mudança é ocasionada por causa do aumento no fluxo de visitantes que para São Luís nas férias. “Decidimos estender o período para atender à demanda e à curiosidade dos turistas que chegam à cidade nesse período, quando há um incremento na movimentação de visitantes”, ressaltou a curadora de Bens Culturais do Palácio dos Leões, Josimar Pereira.
A pernambucana Janaína Carvalho, que está radicada há um ano em São Luís, visitou o Palácio dos Leões, na quinta-feira (1º), e disse ter ficado encantada com o que viu e ouviu. “Gostei muito. É interessante você visitar e ainda poder saber mais sobre a história da fundação de São Luís e da trajetória administrativa do Estado”, declarou ela, que fez a visita acompanhada da vizinha e das filhas.
O espaço abriga um rico acervo constituído, entre outros, pela Coleção Arthur Azevedo, que reúne pinturas sobre tela, madeira, metal, esculturas e um vasto acervo de gravuras. No Palácio, estão guardadas obras de inestimável valor artístico, hoje, inventariadas, tombadas e catalogadas. O acervo inclui telas de artistas plásticos nacionais, como Antônio Parreira, Victor Meirelles, e internacionais, a exemplo de Lartigau.
Os salões nobres e luxuosos do Palácio dos Leões chamam a atenção pela suntuosidade. Os espaços são recheados com um mobiliário eclético e expõem peças que remontam há mais de 200 anos. São candelabros, castiçais, tapetes franceses, lustres de cristais, porcelanas finas, trazidas de países como China, França e Áustria, e pratarias portuguesas.
A história do prédio também merece destaque. O Palácio é resultado de sucessivas reformas no espaço, cuja origem remonta a um forte erguido pelos franceses, entre os estuários dos rios Anil e Bacanga, na então Ilha de Upaon-Açu, em 1612. Os invasores do Maranhão, sob o comandado de Daniel de La Touche, tentaram estabelecer nestas terras uma colônia batizada de França Equinocial.
Fonte: Governo do Maranhão
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