Com eleições marcadas para outubro, o Brasil é um dos países em que a população menos confia nos políticos. O descrédito dos brasileiros na categoria continua em queda. Em 2009, o índice era de 16%, este ano está em 11%. Já a média global era 18% e agora está em 14%. O nível de confiança na classe é maior na Índia (29%) e (7%).
Os dados são de uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor, que mediu o nível de confiança da população em profissões e organizações no Brasil, em alguns países da Europa, nos EUA, na Colômbia e na Índia.
O estudo revela ainda que, pelo segundo ano consecutivo, os bombeiros são apontados como os profissionais mais confiáveis, com 98% das menções entre os brasileiros e 94% entre as popul ações do resto do mundo.
Os carteiros, com 92%, conquistaram o 2ª lugar no País, seguidos dos professores dos ensinos fundamental e médio e dos médicos, que empataram em 3º lugar, com 87%. Nos outros países, também houve empate entre os professores e os médicos, 84%, mas na segunda posição; em terceiro ficaram os carteiros, com 82%.
O exército, que no ano passado estava entre as três primeiras categorias na avaliação internacional, este ano caiu uma posição, com 81% do índice de confiança. No Brasil, a organização subiu da 6ª para a 4ª posição, com 84%. Em quinto lugar no ranking nacional, ficaram as organizações de proteção ao meio ambiente e os pesquisadores de mercado, com 80%.
Policiais também são pouco confiáveis
A pesquisa aponta ainda uma contradição na confiança da população brasileira em profissionais da mesma corporação, a Polícia Militar: os bombeiros e os policiais. Se de um lado os bo mbeiros garantiram o posto de mais confiáveis, do outro, os policiais ficaram entre os menos confiáveis, na 15ª colocação, com 51%.
No entanto, nos outros países consultados, os policiais estão na quinta posição, com 75% da confiança da população, um aumento de 14% em relação ao ano passado.
São também vistos com desconfiança pelos brasileiros os executivos de bancos (47%) e os sindicatos (50%). Em contrapartida, os executivos de bancos também tiveram alta na média global, passando de 37% para 42%.
Bem avaliados entre os brasileiros, nas 6ª e 7ª posições, respectivamente, os jornalistas (76%) e publicitários (71%) não detêm a mesma confiança nos outros países. Na avaliação mundial, os publicitários ficaram na 15ª posição, com 30%, e os jornalistas na 11ª, com 41%.
O estudo da GfK revela ainda que o índice de confiança nos diretores de grandes empresas continua em queda mundialmente desde 2008, quando estava em 36%. Em 2009 caiu para 33% e este ano está em 31%.
A pesquisa
A pesquisa da GfK determina o nível de confiança que os cidadãos têm em 20 grupos profissionais e organizações: advogados, bombeiros, carteiros, diretores de grandes empresas, executivos de bancos, exército, funcionalismo público, instituições de caridade, instituições religiosas, jornalistas, juízes, médicos, organizações de proteção ao meio ambiente, pesquisadores de mercado, policiais, políticos, professores do ensino fundamental e médio, profissionais de marketing, publicitário e sindicatos.
Realizado no Brasil, em 16 países da Europa, nos EUA e na Colômbia. Foram ouvidas 18.800 pessoas, sendo que 1.000 no Brasil, entre os dias 6 e 29 de março de 2010, com idades acima de 18 anos.
Para mais informações acesse: www.gfkcr.com.br
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