O ex-governador José Reinaldo (PSB) resolveu aumentar a pressão para forçar a renúncia do ex-governador Jackson Lago (PDT). O PSB, presidido pelo ex-deputado José Antonio Almeida, primdo do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB), admitiu ontem que pode vetar a candidatura do ex-deputado federal Luciano Leitoa (PSB). Marcelo é sobrinho de José Reinaldo. Leitoa declarou apoio a Jackson. “É uma possibilidade”, disse o presidente do Poder Legislativo ontem. Sem o apoio de Luciano, filho do deputado cassado no exercício do mandato Chico Leitoa (PDT), Jackson perderia força no Leste do Maranhão aumentando as possibilidades de renunciar. Por trás de toda essa articulação está também o PCdo do deputado Flávio Dino.
José Reinaldo e Marcelo 'conspiram' contra Jackson e Luciano
Nesse jogo há ainda o interesse de Marcelo, como medo de ser atropelado pelo adversário interno, tirar o ex-deputado federal do páreo na disputa por uma vaga na Assembleia. Há duas semanas o presidente propôs que Lucianao fosse o vice de Flávio Dino (PCdoB). Ele reagiu devolvendo a bola para Marcelo e indicou ainda a deputada Cleide Coutinho (PSB), mulher do prefeito Humberto Coutinho (PDT-Caxias), como opção. Ninguém quis (reveja).
Essa confusão vem mais de longe. Luciano é um dos críticos à “oligarquia” Tavares no PSB. Além de José Reinaldo, Marcelo e José Antonio, o partido pode lançar ainda a candidatura da ex primeira-dama Alexandra Tavares. Como se não bastasse, Chico Leitoa até hoje não engoliu a forma como foi tratado por Marcelo quando de sua cassação pelo TRE. Ele reclama que o presidente da Casa deveria ter esperado cinco sessões para poder afastá-lo da Casa, o que não ocorreu. Ele recorreu ao TSE e acabou voltando.
Já o PDT e PSDB resolveram reagir. Membros das legendas vão pressionar o PTC, do deputado Edivaldo Holanda, a retirar o apoio feito em convenção neste final de semana à candidatura ao Senado de José Reinaldo. O PTC está coligado oficialmente com PPS, PSDB e PDT, que tem os tucanos pré-candidatos Roberto Rocha e Edson Vidigal ao Senado. Caso Edivaldo insista no apoio ao socialista vai ter problemas na coligação.
O jogo é bruto.
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