A criação da médica sulafricana Sonnet Ehlers gera polêmica. Ela é responsável pela invenção de uma camisinha antiestupro e distribuirá 30 mil unidades pelas cidades que recebem os jogos da Copa do Mundo.
Sonnet teve a ideia há quarenta anos quando uma mulher que havia sido estuprada dizia para ela: “se ao menos eu tivesse dentes lá embaixo!”.
Não deu outra. Inserida como um absorvente íntimo, a médica criou a camisinha Rape-aXe com dentes no interior que não machucam a mulher e não perfuram a pele do homem: sua função é se agarrar forte ao órgão masculino assim que acontece a penetração.
O homem com a camisinha grudada não consegue fazer xixi e fica até com dificuldade para andar, mas a melhor parte é que ele não consegue retirá-la sozinho, se tentar, ela apertará mais, o que também significa mais dor.
Portanto, terá que ir a um médico para removê-la e depois um policial deve prendê-lo.
Sonnet tinha apenas 20 anos quando ouviu o desabafo da mulher e então encarou o objetivo de lutar contra o abuso sexual de corpo e alma. Chegou a vender casa e carro para desenvolver o projeto e teve consultoria de ginecologistas, psicólogos e engenheiros.
Os dados assustam
Os estupros não são raros no país sede do Mundial. Pesquisa do Medical Research Council mostra que 28% dos homens da África do Sul já estupraram uma mulher ou criança. Na maioria das vezes, esses criminosos não são punidos.
As camisinhas ainda estão em fase de teste, mas podem chegar ao mercado a 2 dólares cada.
O assunto gera polêmica. E você, o que acha da invenção antiestupro? Comente!
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