Agenor Barbosa
Ontem fez um ano que o pedetista Jackson Lago deixou o governo do estado devido à determinação
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mandato dele foi cassado no dia 16 de abril de 2009 por conta de denúncias de abusos de poder político na campanha eleitoral de 2006. O TSE emitiu a decisão na noite de uma quinta-feira. Contudo, o ex-governador não cedeu a cadeira no Palácio dos Leões de imediato.
Ele permaneceu no prédio por mais um dia. Só saiu do governo no dia 18. Em entrevista exclusiva a O IMPARCIAL, o pedetista reconheceu erros na gestão dele, mas trata a cassação
como um golpe do Judiciário.
A concentração de poder nas mãos de poucas pessoas foi uma das críticas severas da oposição e
até de aliados depois da cassação. Jackson afirma que aprendeu com os erros. E que isso não ocorreria mais em outra oportunidade. Ele pretende retornar ao cargo com a disputa em outubro. Mesmo com a decisão do TSE, o pedetista manteve os direitos políticos e está apto a participar do pleito.
Outra pendência importante destacada pelo exgovernador foi o projeto de participação popular. Ele explicou que o governo reuniu muitas pessoas sem o compromisso de mudança que eles queriam. Quatro fóruns foram realizados no interior do estado para implantar o projeto. Contudo, o efeito na construção de um orçamento participativo foi abaixo do esperado e teve pouca visibilidade.
O IMPARCIAL - O senhor está ciente de que uma das críticas à sua campanha será os superpoderes dos secretários.Como vai lidar com isso?
JACKSON LAGO - Muitas são legítimas.Muitas não. Se você comete falhas deverá corrigi-las. É salutar apresentar os erros do governo para que sejam corrigidos. Tivemos um governo muito convencional e acho que esse foi o erro maior. Deveria se aprofundar mais na radicalização
democrática, na participação popular.E terminou por ter no governo muita gente sem compromisso
com a mudança que nós tínhamos. Como o senhor encara as acusações de ex-dirigentes alvos de improbidade administrativa? Agora mesmo colocaram manchete em que meu governo teria desviado
R$ 700 e tantos milhões. Colocaram a ponte sobre o Tocantins. Aí botaram uma fotografi a da ponte de quando ela não tinha piso. Quando eu inaugurei a ponte, milhares de pessoas
estavam em cima dela. Faltava só um pequeno acesso, pronto, mas não asfaltado. E ela demorou meses para fazer isso. É uma irresponsabilidade sem limites o que têm me acusado.
Quais os principais erros da antiga gestão que o senhor não faria num próximo mandato?
Nossa gestão tinha uma prioridade que é a participação popular. E essa prioridade não foi fácil de ser implantada. Creio que as alianças também contribuíram para isso. E nós sendo
cassados não tivemos tempo de fazer gestão em todas as áreas para ter pessoas com compromisso social. FONTE: http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=42292
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mandato dele foi cassado no dia 16 de abril de 2009 por conta de denúncias de abusos de poder político na campanha eleitoral de 2006. O TSE emitiu a decisão na noite de uma quinta-feira. Contudo, o ex-governador não cedeu a cadeira no Palácio dos Leões de imediato.
Ele permaneceu no prédio por mais um dia. Só saiu do governo no dia 18. Em entrevista exclusiva a O IMPARCIAL, o pedetista reconheceu erros na gestão dele, mas trata a cassação
como um golpe do Judiciário.
A concentração de poder nas mãos de poucas pessoas foi uma das críticas severas da oposição e
até de aliados depois da cassação. Jackson afirma que aprendeu com os erros. E que isso não ocorreria mais em outra oportunidade. Ele pretende retornar ao cargo com a disputa em outubro. Mesmo com a decisão do TSE, o pedetista manteve os direitos políticos e está apto a participar do pleito.
Outra pendência importante destacada pelo exgovernador foi o projeto de participação popular. Ele explicou que o governo reuniu muitas pessoas sem o compromisso de mudança que eles queriam. Quatro fóruns foram realizados no interior do estado para implantar o projeto. Contudo, o efeito na construção de um orçamento participativo foi abaixo do esperado e teve pouca visibilidade.
O IMPARCIAL - O senhor está ciente de que uma das críticas à sua campanha será os superpoderes dos secretários.Como vai lidar com isso?
JACKSON LAGO - Muitas são legítimas.Muitas não. Se você comete falhas deverá corrigi-las. É salutar apresentar os erros do governo para que sejam corrigidos. Tivemos um governo muito convencional e acho que esse foi o erro maior. Deveria se aprofundar mais na radicalização
democrática, na participação popular.E terminou por ter no governo muita gente sem compromisso
com a mudança que nós tínhamos. Como o senhor encara as acusações de ex-dirigentes alvos de improbidade administrativa? Agora mesmo colocaram manchete em que meu governo teria desviado
R$ 700 e tantos milhões. Colocaram a ponte sobre o Tocantins. Aí botaram uma fotografi a da ponte de quando ela não tinha piso. Quando eu inaugurei a ponte, milhares de pessoas
estavam em cima dela. Faltava só um pequeno acesso, pronto, mas não asfaltado. E ela demorou meses para fazer isso. É uma irresponsabilidade sem limites o que têm me acusado.
Quais os principais erros da antiga gestão que o senhor não faria num próximo mandato?
Nossa gestão tinha uma prioridade que é a participação popular. E essa prioridade não foi fácil de ser implantada. Creio que as alianças também contribuíram para isso. E nós sendo
cassados não tivemos tempo de fazer gestão em todas as áreas para ter pessoas com compromisso social. FONTE: http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=42292
Comentários
Postar um comentário
Comentando os Fatos, uma nova forma de divulgar conteúdo com credibilidade. Nosso compromisso é divulgar informações diferenciadas, com checagem, apuração e seriedade.
Aqui oferecemos aquele algo mais que ainda não foi dito, ou mostrado.