A fotografia da posição de largada dos pré-candidatos a governos estaduais, segundo pesquisas regionais, aponta quem sai na frente em estados que terão influência importante na disputa federal.
O PMDB vai bem, surfando num amplo favoritismo – pelo menos neste momento – nos estados de Mato Grosso do Sul, onde André Puccinelli, atual governador, teria 52% (segundo o Ibrape) das intenções de voto, na Paraíba, onde o governador José Maranhão tem 44% (segundo Vox Populi), no Espírito Santo, com Ricardo Ferraço, vice de Hartung, com 45% (segundo Enquet).
Se a vantagem ampla dos peemedebistas acontece em estados tidos como eleitoralmente “periféricos”, os candidatos do partido também largam na dianteira em estados-chave, nesta eleição. No Maranhão, por exemplo, a peemedebista Roseana Sarney tem 50% das intenções de voto (Sensus), Hélio Costa, em Minas, está na frente com 38% (Sensus) e Sérgio Cabral, antes das chuvas no Rio, tinha 39% (Vox Populi).
Em resumo, o principal aliado na coligação petista que dá suporte à candidatura de Dilma Rousseff, o PMDB, tem boas chances de eleger governadores em seis estados, e oferecerá palanques fortes para a petista.
No PT, Jacques Wagner (44%/Vox Populi), na Bahia, Marcelo Deda (43%/Dataform), no Sergipe, e Tião Viana (55%/Delta), no Acre, largam bem à frente dos adversários, garantindo situação relativamente confortável para o cortejo de Dilma nestes estados.
No Rio Grande do Sul, o ex-ministro da Justiça Tarso Genro está empatado com o peemedebista José Fogaça, 31% a 30%, respectivamente, segundo Datafolha de março. Não por acaso, Lula liberou Genro para sair em campanha um mês antes dos demais ministros. Afinal, a região sul é um desafio para os petistas.
A oposição tucana larga na frente no mais importante colégio eleitoral: São Paulo, onde Geraldo Alckmin tem 52% (Datafolha). E segue na dianteira no Paraná, onde o tucano Beto Richa tem 45% (Radar), no Mato Grosso, com Wilson Santos (30%/Vox Populi), no Piauí, com Sílvio Mendes (30%), e em Rondônia, com Expedito Júnior (32%/Ipespe).
O PSB, de Ciro Gomes, tem dois palanques fortes a oferecer a Dilma, caso o cearense fique de fora da disputa presidencial: em Pernambuco, onde Eduardo Campos tem nada menos que 63% (Vox Populi) das intenções de voto para se reeleger, e em Alagoas, onde o pedetista Ronaldo Lessa tem 43% (Ibrape).
Mas esta é apenas a radiografia do cenário estadual na bandeirada inicial desta corrida, cujo percurso é pródigo em curvas traiçoeiras, trombadas fatais e chuvas inesperadas. Só o eleitor é que dirá quem vai subir no podium. E só em outubro.
(Portal R7)
50% dos votos? É ela teve um crescimento considerável desde a última pesquisa.
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