O deputado federal Roberto Rocha (PSDB) pode até não ser candidato a governador – ou podem impedi-lo de ser - mas age legitimamente ao considerar esta hipótese.
E com visão de futuro.
A questão é de conjuntura política: estas eleições de 2010 marcam a aposentadoria de várias gerações de lideranças que surgiram nos últimos 40 anos - de Jackson Lago (PDT) a Roseana Sarney (PMDB), de Edison Lobão (PMDB) a José Reinaldo Tavares (PSB).
De uma forma ou de outra, todos eles estarão fora do debate principal nas próximas eleições, em 2014, ainda que continuem no debate eleitoral.
Sobrará o deputado federal Flávio Dino (PCdoB).
Político jovem, pode até não ganhar as eleições de 2010, mas se credencia, automaticamente, para as eleições de 2014.
Aparentemente sem adversários no horizonte.
Roberto Rocha sabe disto e seu movimento para disputar o governo é também uma forma de se colocar no jogo. Ele quer ser – e pode ser – o principal adversário do comunista nas próximas décadas.
Os ideais de centro do PSDB contra as idéias de esquerda representadas pelo PCdoB/PT.
Ambos têm a mesma faixa etária (na casa dos 40 anos) e a mesma origem comum (no berço do sarneysismo). E foram moldados, educados e preparados na mesma classe média – ou burguesia – surgida a partir do poder obtido pelo senador José Sarney (PMDB), ao derrotar o vitorinismo, nos idos de 60.
Oficial ou não, o movimento de Roberto Rocha é, portanto, também um movimento de sobrevivência política.
De uma forma ou de outra, constrói as bases do embate eleitoral e ideológico a ser tratado no pós-Sarney.
E pode começar já em 2010…
"FONTE: BLOG DO MARCOS D,EÇA
Jackson tem que definitivamente cair do cavalo. Não só pq ele já passou da hora de se candidatar, mas pq até aliados dele de outrora estão caminhando mais confiantes e bem resolvidos: Roberto Rocha é exemplo disso!
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