Numa ação articulda pelo comanda do PCdoB os ex-seretário adjuntos Sílvio Bembem (Igualdade Racial), Franklin Douglas (Trabalho e Economia Solidária) e Márcio Jardim (Esporte e Juventude), em artigo que está sendo divulgado por e-mail e publicado na imprensa, atacam violentamente o governo Jackson Lago (PDT). A ação teria como motivação oum provável receio da campanha comunista, diante da decisão do ex-governador em concorrer mesmo com aval apenas do PDT, de servirem apenas de “linha auxiliar” num possível embate entre Jackson e a governadora Roseana Sarney (PMDB). O pedetista aparece como o candidato mais viável da oposição com pouco mais de 20% nas pesquisas já diuvlgadas.
Depois de 'mamar' no governo, PT/Balaio bate forte em Jackson Lago
Os agora “neoflavistas”, petistas que em 2008 boicotaram a campanha de Flávio Dino (PCdoB) à Prefeitura de São Luís classificando-o de “arrogante” e “prepotente” e agora dizem que o apoiam, a pretexto de comentarem um ano da cassação do ex-governador, dizem no artigo que a administração pedetista errou ao apostar “nas articulações de bastidores no tribunal (TSE)”, em vez de apoiarem as manifestações de ruas.
“O Movimento Balaiada foi articulação popular com sustentação partidária, notadamente de todo o PT anti-Sarney, de boa parte do PDT, do PSB e do PCB. Teve tímida participação do PSDB e simbólica do PCdoB. A ‘nova’ Balaiada não tomou as ruas nas dimensões pretendidas (envolver o povo amplamente), mas tornou-se fator de mobilização de amplos setores organizados” afirmam.
E completam: “A ‘Balaiada’ poderia ter sido maior, não fosse a minguada base parlamentar na Assembléia Legislativa (que sequer tentou inviabilizar a posse de Roseana no Poder Legislativo); o apoio de raros prefeitos (boa parte dos presentes estava mais interessada era na liberação dos convênios no apagar das luzes); e ausência de vereadores da capital politizando o golpe na Câmara Municipal (nenhum se colocou no debate).”
Segundo eles, a baixa adesão do movimento na capital “decorreu de equívocos da condução do governo em questões como a greve dos professores e dos policiais civis. Reconhecer todas as demandas quando o governo já estava em vias de ser derrubado acentuou ainda mais o ressentimento das duas categorias e a percepção de que o governo não negociou pra valer antes porque não quis”.
Os “neoflavistas” batem forte em Jackson ao afirmarem que “tal fato, acrescidos dos desvios éticos, corroeu a legitimidade do governo (o ato do governante ser aceito pelos governados). Por isso, junto com outros ‘balaios’, defendemos há um ano o voto e o mandato popular outorgado pelo povo a Jackson Lago, não o governo, cuja construção das políticas públicas não expressaram o método de governo de coalizão que resultou da ampla unidade das oposições nas urnas de 2006. Além da articulação política em bases fisiológicas que, após um ano, demonstram que em nada acumularam para o avanço das forças populares. Deputados e prefeitos que foram ‘reinaldistas’, depois ‘jackistas’, naturalmente voltaram ao sarneísmo sem qualquer pudor”.
Por fim, lembram que foram “leais até o último momento: do PT não saiu nenhum escândalo no governo e nos faltaram as condições necessárias para avançarmos muito mais com as políticas do governo Lula no Maranhão”.
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Jackson, Jackson... Desista... Só vai se desgastar!
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