Pelo menos 80% dos municípios maranhenses foram afetados pela estiagem este ano, o que prejudicou a produção agrícola. O problema foi discutido, ontem (26), em São Luís, durante a IV Reunião do Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas de Governo, coordenada pelo vice-governador João Alberto de Souza, com a participação de secretários e gestores estaduais.
De acordo com João Alberto, a mobilização dos prefeitos deve ser imediata. “A situação é crítica para os pequenos produtores, temos que estudar uma alternativa para ser colocada em prática em conjunto com os prefeitos”, declarou. Ele acrescentou que o tema será novamente discutido na próxima reunião do Conselho, em maio, para que seja avaliada a situação.
Segundo o secretário Adjunto de Agricultura, Pecuária e Pesca, Antonio Gualhardo Prazeres, o Maranhão está vivendo um ano atípico em relação ao clima. “Enquanto a maioria dos municípios enfrenta a seca, alguns estão lutando contra a seca e a enchente ao mesmo tempo. As perdas são incalculáveis, principalmente para os agricultores familiares”, declarou.
As produções de arroz, milho, feijão e mandioca estão comprometidas. Segundo Gualhardo, são 90 dias sem chuvas em algumas regiões. Até mesmo as áreas irrigadas estão sendo atingidas pela falta de acúmulo de água nos rios e lagos. Ele apresentou um levantamento realizado nas 19 regionais maranhenses.
As perdas são variáveis. Nas regionais de Balsas e Imperatriz, as menos atingidas, os danos variam, respectivamente, de 20% a 30%, Bacabal (60% a 80%), Caxias (60% a 90%), Codó (60%), Itapecuru (40% a 90%), Pedreiras (50% a 90%), Timon (20% a 50%), Viana (40% a 50%) e Zé Doca (40%).
As mais atingidas são Chapadinha (70 a 100%), Pinheiro (80% a 100%) e Rosário (60% a 98%). Falta definir o levantamentos das regionais de São Luís, Açailândia, Barra do Corda, Santa Inês, Presidente Dutra e São João dos Patos.
Com informações O Progresso
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Acredito que o drama por que passam os produtores rurais do maranhão, decorrente da presente estiagem, poderia ser amenizado se houvesse uma política integrada a partir do governo do estado, assim como acontece em outras unidades da federação, voltada verdadeiramente para encarar o problema de frente, notadamente atuando junto a defesa civil nacional no sentido de reconhecer os municípios em estado de emergência, bem como transigir junto ao governo federal na busca de medidas mais concretas visando uma melhor forma de adequação e ou prorragação das dívidas do setor existentes, vez que as mesmas estão sendo combradas junto a PGFN como se impostos|tributos fossem deixando a maioria dos pequenos e médios produtores rurais maranhenses
ResponderExcluirbem próximos de perderem seu patrimônio (sua terra) para receita federal, pelo fato de terem escolhido como profissão alimentar o povo brasileiro.