A garota não identificada que virou a “A louca do Rio Anil” ou @alokadorioanil
O que era para ser uma grande festa acabou em tumulto. Estou me referindo a inauguração, ontem, do Rio Anil Shopping. Uma verdadeira multidão de jovens estava no local para prestigiar os artistas de televisão que dariam autógrafos em três lojas do shopping. E foi um Deus nos acuda, pois ninguém conseguia entrar e sair do estabelecimento. Do lado de fora uma outra aglomeração de pessoas querendo entrar, sem falar em engarrafamentos quilometricos nas ruas e avenidas da região do Turu, Cohab e Angelim. Enfim, o caos instalado.
Eu não acompanhei a confusão, apenas ouvia os burburinhos da correria e alguns boatos que tinham meninos e meninas carregando até manequins de lojas. Não sei se a notícia tem fundamento. Agora, o inadmíssivel é saber que as pessoas saem de casa para bagunçar a festa alheia. Não cabe aqui generalizar, pois tem gente que saiu de casa entendendo que passear no shopping é sinônimo de lazer e do consumo, não importando daquele que saiu para consumir apenas uma Coca Cola e um hambúrger de uma franquia gringa de ‘fast food’. O inaceitável é a pobreza de espírito.
E o que se viu ontem à tarde, foi uma cena patética, que serviu de comentário para quem veio de fora. Logo vem o comentário bairrista que o preconceito é porque somos nordestinos, nortistas e por aí vai. Eu discordo contra qualquer comentário pejorativo e preconceituoso. Agora, têm coisas que não podemos fazer vista grossa com a balbúrdia patrocinada por uma facção de vândalos, que se autointitulam de jovens. Muita das vezes a verdade dói na alma, mas quando o caso é real temos que aceitar e buscar uma solução.
As pessoas na rua comentam que São Luís está crescendo por quem tem muito carro de luxo e importados, prédios de primeiro mundo, shopping centers, o que é viável para qualquer cidade que busca o desenvolvimento. Mas temos que atentar para uma coisa. É necessário um envolvimento das diveras instituições, entre as quais, o empresarial, social, político, religioso, família, que ainda se tem um bolsão de desavisados que desconhecem o verdadeiro significado das palavras cidadania e educação. Não são palavras de sociólogo, mas de quem não acredita em desenvolvimento de maneira subterrânea.
Foto: Biaman Prado/O Estado
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