Afirmação é de Remígio Todeschini, diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social, que também destaca que os setores de Transporte e Construção são responsáveis por 28% dos casos que resultam em morte ou invalidez permanente.
Segundo Todeschini, o total gasto no Brasil com acidentes no trabalho foi de R$ 56 bilhões – cerca de 1,8% do PIB nacional. Deste valor, R$ 14 bilhões correspondem a gastos referentes aos dias de afastamento de trabalhadores acidentados, arcados diretamente pela Previdência. Os R$ 42 bilhões restantes cobrem internações ou perda de produtividade nas empresas. Todeschini esteve no evento na manhã de hoje, 16 de abril.
Os setores que mais apresentam acidentes no ambiente de trabalho são: Comércio e Repara
ção de Veículos; Alimentação e Bebidas; Saúde e Serviços; Prestação de Serviços; Indústria Têxtil; Fabricação de Veículos; Transporte e Armazenamento; e Construção. Os dois últimos são responsáveis por 28% dos casos que resultam em morte ou invalidez permanente.
O crescimento vertiginoso dos acidentes de trabalho também são apontados pelo especialista. O total de acidentes, por exemplo, passou de 512.232 casos em 2006 para 747.663 em 2008 – um aumento de 45% em dois anos. Tomando apenas a incidência de transtornos mentais e comportamentais, causados por stress, assédio moral, ritmo exacerbado, clima organizacional ruim, entre outros, o aumento foi ainda mais preocupante: passou de 612 em 2006 para 12.818 em 2008, um crescimento de 2.000 % em dois anos.
fonte:MaxPress
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