O banco argentino possui 138 agências, contribuindo para fortalecer a posição do BB na América Latina, onde já é líder. O interesse expansionista não se limita à América Latina. No início da semana, o BB já havia informado ao mercado sobre a autorização que obteve do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para exercer atividades nos Estados Unidos. A instituição considera, inclusive, adquirir algum banco regional americano para acelerar o processo de ingresso naquele mercado.
Procurado, o banco brasileiro se esquivou de comentar alegando estar impedido por lei de prestar esclarecimentos em períodos que antecedam a venda de ações. Ainda neste semestre, O BB colocará à venda 286 milhões de ações ordinárias, promovendo um aumento de capital da ordem de R$ 8,5 bilhões, recurso a ser usado para empréstimos.
A venda de ações ordinárias do Banco do Brasil será dirigida aos seus atuais acionistas. Havendo sobra, as ações serão oferecidas no mercado. Ao mesmo tempo os acionistas majoritários — Tesouro Nacional, Previ e BNDESpar — vão vender ao público o equivalente a 3,3% da participação que detêm no BB. O objetivo é fazer com que o banco atinja o percentual de 25% de ações negociadas em bolsa, o suficiente para o ingresso no novo mercado da BM&Fbovespa, onde estão listadas as empresas de maior transparência e melhor gestão.
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