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80 ANOS DE JOSÉ SARNEY...

80 ANOS DE JOSÉ SARNEY...: "
Reprodução do discurso do Conselheiro Estadual de Juventude e Vereador de Pio XII, Assis Filho, proferido no dia 19 de Abril de 2010 em ocasião do ato público da juventude em homenagem ao presidente Sarney.


Republicação em homenagem ao aniverásario do mais ilustre maranhense - José Sarney.


(...)


Certamente o Presidente Sarney jamais recebeu uma homenagem tão festiva oriunda da juventude como a que se fez no dia 19 de Abril desse ano em homenagem a sua dedicação ao Brasil ao Maranhão e de modo especial por seus bem vividos 80 anos. Um verdadeiro ato público, independente e espontâneo que deveria necessariamente brotar da juventude maranhense.

Falar em José Sarney é falar da história do Maranhão, é falar da história do Brasil. Nascido as 07h30min (da manhã) do dia 24 de Abril de 1930, na efervescência da tomada de poder de Getúlio Vargas. Um menino pobre, nascido numa casa tão pequena quanto simples, de chão de barro no longínquo interior do estado do Maranhão, município de Pinheiro, só não sabia ninguém e talvez só o destino que aquele pobre menino, dezenove períodos de governo à frente, assumiria o mais alto poder do país se tornando o primeiro presidente civil do Brasil.

Durante sua trajetória de vida, José Sarney teve passagem pelas lutas da juventude como todo grande líder. Foi militante do movimento estudantil, líder do Liceu maranhense, como universitário foi dirigente da UME (União Maranhense de Estudantes) e participou de vários congressos da União Nacional de Estudantes – a UNE.


Um fato marcante nessa geração aconteceu em 1945, na época por aqui se falava em interventor – o mais alto cargo público no estado que se equiparava a Governador, nessa data, no Teatro Artur de Azevedo no qual toda a alta classe de São Luís se reunia para assistir peças teatrais, o interventor também sempre se fazia presente com sua família e ao chegar o protocolo sempre era o mesmo: toda a platéia parava para saudar com palmas a mais alta autoridade estatal. Ocorreu que nesse dia, impulsionado pela insatisfação do regime fascista e ditatorial no Brasil da era Vargas, Sarney decidiu quebrar o protocolo, no instante em que o interventor Paulo Ramos e sua família adentravam – se ao Teatro Artur de Azevedo, Sarney proclamou: “Abaixo a Ditadura!”. A platéia ficou perplexa, como resultado óbvio do seu ato, a polícia reprimiu o jovem Sarney com voz de prisão.

Na sua religiosidade de berço, Sarney chegou até ser coroinha.

Aos 26 anos, no auge da sua juventude, assumiu o mandato de Deputado Federal pelo Maranhão.

Já em 1965, após vinte anos de vitorininsmo no nosso Estado, por aqui na época não havia mais estradas, escolas, postos de saúde, os agricultores estavam abandonados e a indústria fechando as portas, a fome e miséria se espalhavam por todos os cantos sem exceção. Tudo isso contribuiu para que as bandeiras de renovação – modernidade e progresso – que Sarney acenava conquistassem o povo maranhense. O que parecia ser um sonho se concretizou, Sarney derrota no voto e de lavagem o domínio político de Vitorino Freire. Quatro dias antes da posse, o Governador da época, Newton Bello, covardemente renuncia para não dar posse a Sarney, o que no entanto, só aumenta a expectativa da cerimônia. Pela primeira vez no Maranhão, uma posse de governador se realizou fora do Palácio dos Leões, em praça pública, na Avenida Dom Pedro II, com o novo Governador José Sarney.

No seu governo, o Maranhão viveu a era do progresso, por aqui se instalou: a Universidade Federal do Maranhão; a TV Educativa; a Escola de Administração Pública (de onde futuramente nascia a UEMA); em 1967, o primeiro programa de ensino distância; a construção da Hidrelétrica da Boa Esperança no Alto Parnaíba; o estado que não tinha 1 km de asfalto, no seu governo construiu centenas de quilômetros implantando a BR 315 que liga São Luís a Teresina; construção do segundo maior porto do Brasil, o Porto do Itaqui; a ponte que liga a Ilha de São Luís a continente, hoje batizada em sua homenagem como ponte José Sarney e tantas outras conquistas.

Na sua projeção nacional, em 1970, Sarney toma posse na condição de senador da república e logo mais tarde sendo reeleito.

Falar no presidente Sarney é também falar no mestre Sarney, no contista, no romancista, no cronista, no poeta, no escritor. Tão qualitativo que é na política também se faz na literatura, aos 21 anos ingressou na Academia Maranhense de Letras, em razão do sucesso do seu livro de estréia “Canção Inicial”. Dentre tantas outras obras lançadas, Sarney também foi o autor da ficção “Noite das Águas”, do romance “O Dono do Mar” e da classificação poética “Marimbondos de Fogo”. O que lhe rendeu aos 50 anos a eleição para a Academia Brasileira de Letras. Imortalizado como os escritores maranhenses Gonçalves Dias, Odorico Mendes, João Lisboa, Artur de Azevedo, Coelho Neto, Humberto de Campos, a biografia de José Sarney estar intimamente ligada ao que ele próprio expressou para o repórter Luís Antônio Ryff, da Folha de São Paulo em 1998: “Minha vida tem duas vertentes, a da política e da literatura. A política foi o destino, a literatura é a vocação (...)”.

Para cumprir mais uma etapa de sua vasta biografia, em 15 de Março de 1985, Sarney e Tancredo Neves derrubam a ditadura que durante 21 anos aterrorizaram o país. Um incidente leva Tancredo ao falecimento, coube a Sarney ser o primeiro presidente da nova república, na sua posse no Palácio do Planalto ecoava: “Sarney, Deus não te trouxe de tão longe, se não tivesse uma missão a te dar, a missão do reencontro com a paz e a convivência da pluralidade democrática”.

Na condição de chefe do executivo nacional, Sarney cria o direito do voto para analfabetos, o fim da censura, criou o Ministério da Reforma Agrária, o que fez levar seu compromisso com o homem do campo e os sem tetos, estabeleceu o seguro – desemprego, implatou o passe escolar, o vale transporte e o ticket alimentação, garantiu a liberdade de organização sindical e criou o IBAMA. Quem nunca ouviu falar dessa nossa geração do maior programa social de governo que foi o Programa do Leite, o leite do Sarney como batizou a população, mais de oito milhões de crianças sendo beneficiadas com um litro de leite diário.

De todas as conquistas do governo Sarney a que mais marcou por todos os tempos foi o ato de coragem e de atendimento do reclame social do Presidente Sarney em convocar a Assembléia Nacional Constituinte – o maior instrumento de envolvimento político cidadão dos brasileiros numa ampla discussão de garantias individuais e coletivas que estabeleceriam em condição perpétua o ordenamento jurídico maior do nosso país, construído com a participação e com a mobilização popular de todos os setores organizados da sociedade - surgiu dela a Constituição Cidadã de 1988 que reimplantou o estado de direito e criou uma vigorosa sociedade democrática, em implacável transição, a mais completa e coroada de êxito da América latina, diferentemente do que ocorreu no Chile, na Argentina, na Espanha, Portugal e em grande parte do mundo.

O pai da redemocratização também foi o sustentáculo que afastou a clandestinidade das organizações estudantis. Sarney foi o presidente que sancionou a LEI N° 7.398, DE 4 DE NOVEMBRO DE 1985, que depois de mais de duas décadas na ilegalidade, possibilitou o direito da livre organização e manifestação das entidades estudantis em todo país. Uma das maiores conquista para a nossa juventude.

Por essas razões, a juventude maranhense ver no presidente Sarney o grande orgulho do Maranhão.


Foi com a demostração de graidão que naquele 19 de Março, a juventude maranhense se reuniu, engajada, animada e festiva para prestar uma homenagem devidamente merecida e oportuna pelos 80 anos de vida e pelos 50 anos de vida pública e dedicação ao povo maranhense, também foi lhe entregue uma comenda aprovada na plenária do Conselho Estadual de Juventude, a requerimento autoria do conselheiro Assis Filho, para que ficasse bem claro para os quatro cantos Maranhão e que todo Brasil recebesse a notícia que os tempos de trevas que viveram o Maranhão nos últimos sete anos acabaram, que o povo desse estado ama o senador Sarney e conclama a governadora Roseana, filhos da Terra das Palmeiras de onde canta o sabiá.
VIVA A DEMOCRACIA,
VIVA AO MARANHÃO,
VAIVA A JUVENTUDE!


80 ANOS DE VIDA E DE GLÓRIA...


PARABÉNS JOSÉ SARNEY, FILHO DO MARANHÃO!!!
"FONTE: BLOG DO ASSIS FILHO

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