Conversa vai, conversa vem, e o assunto vai parar no Facebook. Um colega comenta que a rede social já é o segundo site mais visitado nos Estados Unidos. Uma colega faz cara de tédio e diz que não participa de nada disso porque não gosta. Outra comenta que tem um perfil, mas só para cuidar da sua fazendinha virtual. Ao que a colega anti-rede social pergunta: “Mas eu preciso participar de redes sociais?”
Taí uma pergunta interessante. No caso dela, jornalista, fui tachativo: precisa, sim. Redes sociais há tempos deixaram de ser álbum de figurinhas virtuais de amigos em que quem tem mais contatos é mais popular. Evoluíram para canais de informação em que fatos e dados surgem em tempo real. Portanto, para quem tem informação como matéria prima de seu trabalho, é quase essencial, eu diria. Mas e para não-jornalistas?
A mesma regra se aplica. Quer estar não só bem informado, mas atualizado? Vai agora abrir uma conta no Facebook/Orkut e no Twitter.
Jornal é notícia de ontem. Para ver o que está acontecendo, também há sites, diriam aqueles contrários à minha idéia. Mas sites precisam ser visitados. Requerem ir lá em busca da informação. O bom de redes sociais é que a informação vai até você, quase sem esforço, a não ser pela necessidade de seguir os veículos e pessoas certas, para que tudo não vire ruído – tema que vou abordar em outro post.
“Mas eu posso só ter uma conta? Precisa postar?”, questiona a colega.
Precisar não precisa. Mas é recomendável. Mais do que um canal de informação, redes sociais são ótimas para TROCA de informação. Você comenta sobre um assunto, alguém responde com um link interessante. Alguém tem uma dúvida, você dá a resposta. Amanhã é você que pode estar com dúvidas e caberá ao outro repassar a informação. É isso que torna as redes sociais um canal de informação mais dinâmico e interativo do que qualquer outro. Esse é o seu real valor.
Eu sei que redes sociais ainda são um conceito recente para a maioria da população. E seu benefício não é óbvio como o do celular e o da internet em geral. O que não pode é dizer que não gosta de rede social sem ter experimentado.
Aposto que houve quem dissesse há uma ou duas décadas que não gostava de celular ou internet, que aquilo não fazia sentido ou não tinha utilidade sem ter experimentado. Mas, se redes sociais são cada vez mais populares, não deve ser só moda. Deve ter alguma coisa de valor ali, não?
Por isso, aos céticos: vai ali dar uma twittada, adiciona uns amigos no Facebook. Nem que seja para depois dizer que não gosta, mas que não consegue largar a sua fazendinha virtual.
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