:: Jornal Agora Santa Inês - O Jornal do Maranhão Central ::: "Crime hediondo choca Santa Inês: Menina de um ano foi estuprada na periferia
“Xinda” mãe da criança de apenas um ano de idade que foi estuprada na Vila Olímpica aqui em, Santa Inês
A cidade de Santa Inês convive ultimamente com a notícia de um crime hediondo praticado contra uma criança totalmente indefesa de apenas um ano de idade. Uma menina que foi retirada do local onde dormia e levada para um local onde foi violentada sem dó e nem piedade por alguém que se imagina ser um psicopata, um maníaco sexual, um drogado ou tudo isso junto. Um crime com requintes de crueldade e por demais desumano sobre o que espera-se que as autoridades, em todos os seus limites, tomem providências para elucidar e punir que cometeu tão bárbaro crime. O fato em si, não pode passar despercebido e sem uma resposta imediata da sociedade civil. É necessário uma força tarefa entre as polícias, o Juizado da Infância e Juventude, da Curadoria do Menor no Ministério Público, do Conselho Tutelar e até mesmo das autoridades políticas. Entendam todos; uma menina de um ano de idade foi estuprada no meio da madrugada e deixada banhada em sangue em um local por alguém desumano. Não dá para se dormir em paz enquanto o caso não for elucidado e o culpado punido.
O crime praticado teve como ingrediente a miséria – o local de onde foi retirado a criança tinha como porta apenas um pano e drogas – a mãe da criança seria viciada em drogas e teria envolvimento com pequenos furtos. Para piorar o cenário de tragédia, o local de onde teria sido levada, é um salão de macumba localizado em uma rua da Vila Olímpica, esta localizada por detrás do Bairro Sabbak. A menina de um ano foi encontrada quando agonizava e cheia de formigas por todo o corpo em razão do sangue que jorrava dela. Era por volta das 3 horas da madrugada de sábado para domingo. Uma senhora a encontrou nesse estado lastimável e acionou a polícia. A pequenina J.O.C foi levada para o Hospital Tomás Martins e de lá, diante do quadro estarrecedor, para um hospital em São Luís onde os médicos esperam o momento exato para, em uma cirurgia delicadíssima refazer as partes genitais dela que foram dilaceradas pela atitude animalesca de seu agressor. Uma criança assim não merecia tanto sofrimento.
O Conselho Tutelar de Santa Inês foi acionado e suas conselheiras estão em estado de choque com o fato. Esmeraldina do Amaral (coordenadora do Conselho Tutelar) que acompanha o caso afirma que chegou no local por volta das 4h da manhã quando a criança já estava enrolada numa toalha, amparada por pessoas que haviam encontrado a menina. Foram dados os primeiros socorros pelo Conselho tutelar e logo após a criança foi encaminhada ao Hospital Municipal Tomás Martins, onde constataram o estupro. A menina foi medicada e por volta das 10h da manhã de domingo e encaminhada para o Hospital Socorrão I, em São Luis. “É um caso muito delicado, a ponto de ter que ser feita uma cirurgia para reconstituição dos órgãos genital da criança, ela foi encontrada toda ensangüentada e cheia de formigas só com a blusa que era da mãe.” Afirma Esmeraldina. Segundo médicos do Socorrão I a cirurgia não poderá ser feita durante esses primeiros dias, porque a criança encontra-se muito inchada. Informações apuradas pela polícia indicam que a criança teria sido raptada de dentro do casebre onde dormia com sua mãe, sendo abandonada em uma casa na vizinhança algum tempo depois, já violentada.
Em relato ao Jornal Agora, a mãe da vítima Jinazilda de Oliveira, mais conhecida como “Xinda” de 21 anos, diz que ela havia acordado na madrugada para ir ao banheiro e quando passava por debaixo da rede onde a criança dormia notou que ela não estava mais lá. “Na hora saí gritando e procurando a minha filha nas redondezas, mas não encontrei nada”. Disse ela. As pessoas da família que encontraram criança e preferem não ser identificados para não sofrer represálias, mas afirmam que as 3h da manhã ouviram algo parecido com miado de gatos e foram verificar do que se tratava e encontram a menina em frente a porta da casa sentada. Surpresos pegaram a criança e a levaram para dentro de casa, foi quando notaram que ela estava sangrando muito e que havia sinais de estupro. Alguém da família ligou imediatamente para polícia. “É muito triste ver essas cenas com uma criancinha de apenas um ano, espero que descubram o mais rápido possível para que não aconteça com outras crianças aqui na redondeza”, comentou um membro da família. Por outro lado, a mãe da criança vitimada estava grávida de sete meses e ao ser conduzida ao Hospital Tomás Martins para acompanhar a filha estuprada, foi constatado que o bebê que estava em seu ventre estava morto há pelo menos três dias. O que vai acontecer daqui por diante é o que a população de Santa Inês quer saber. A criança pode até mesmo não resistir às cirurgias e morrer, mas que cenas como essas não se apaguem da memória da população de Santa Inês para fatos tão tristes e cruéis assim não voltem a acontecer. Que as autoridades, que por ventura estejam com os braços cruzados, que os descruzem e tomem imediatas providências e àquelas que já estão no caso, que não descansem enquanto tudo não estiver elucidado e a vida da pequenina J.O.C esteja restaurada, se é que isso é possível. É o mínimo que a população de Santa Inês espera.
Fonte:
Jornal Agora Santa Inês"
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